Frases e defesa - As diferenças entre o ganhador e o perdedor foram patentes. Enquanto o Jair usou como um dos temas de sua campanha, o trecho de João 8: "A verdade vos libertará" (32), Haddad citou trecho do filme A Lista de Schindler: "Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro", acreditando fazer parte das Escrituras. Um analfabetismo espiritual. Bolsonaro se apresentou como um defensor da família tradicional, contrário à ideologia de gênero e favorável à liberdade de imprensa. Haddad seguia a "cartilha" da esquerda, pouco ou nada falando sobre casais héteros, defensor da ideologia de gênero desde cedo e com ideias de controle da imprensa, nos moldes venezuelanos: "democratização dos meios sociais", como se eles já não fossem bem democráticos.
Força dos contendores - A campanha foi cheia de engajamentos, reveses, avanços na preferência dos votantes. Com mais de uma dezena de candidatos, reduzidos aos dois no segundo turno, a maior parte dos anteriores fecharam apoio a Haddad; outros preferiram o isentismo, o que não significou a adesão dos apoiadores, uma vez que não se viu a transferência de votos significativa ao candidato do PT, mesmo com intensos ataques de toda ordem, Bolsonaro manteve-se à frente.
Debates - o segundo turno não foi marcado por embates diretos entre Bolsonaro e Haddad. O primeiro ainda se recupera de um ataque com faca, perpetrado por Adélio Bispo, simpatizante de esquerda. A possibilidade de novo atentado manteve Jair mais tempo em sua residência. Não tendo com quem debater, Haddad acusou Bolsonaro de fugir aos debates e teve como resposta a lembrança de que o ex-prefeito, derrotado quando tentou a reeleição em São Paulo, havia deixado de debater por uma semana em decorrência de uma sinusite; também não se dispôs a conversar com quem recebe ordens de um presidiário.
Esfaqueamento - O conhecimento sobre o candidato do PSL ficou mais intensificado na grande mídia após o atentado com faca. Bolsonaro já era maciçamente conhecido nas redes sociais e passou a ter mais espaço por conta do ataque, já que havia certo ocultamento da grande imprensa, ora chamando Bolsonaro de "O primeiro lugar", ora denominando-o "O candidato do PSL".
Mais que voto anti-PT - o apoio ao capitão da reserva perdura há anos nas redes sociais, entre os principais grupos conservadores, organizações de direita de vários estados brasileiros; o fenômeno das redes sociais alavancou e fez conhecer o deputado a muitos que não sabiam dele. No segundo turno houve uma convergência de eleitores de Amoedo, Marina, Ciro, Daciolo entre outros, por serem avessos às políticas do PT, que arrasaram o país, desde a educação à economia. A confluência foi significativa e algo que escapa ao raciocínio dos analistas ou por ignorância ou por partidarismo, é o despertar de milhões de pessoas, graças à contribuição de canais conservadores na internet através do Facebook, Twitter, Youtube e de expoentes de direita.
A força das redes sociais (inclusive com a tentativa de censura) - O pedido de impedimento na circulação de notícias, por parte do PSOL ao TSE foi indeferido, já que seria impedir a liberdade de expressão das pessoas, quer fossem pró, quer não a Bolsonaro. O partido agiu como apêndice do PT, muito criticado nestes meios. No fim venceram as "Tias do Whatsapp", expressão que apresenta pessoas comuns em comunicação com parentes, amigos.
Atuação política sem escândalos, nem condenações por corrupção - os quase trinta anos de atividade política de Jair sem comprovação de atos corruptos demonstraram uma raridade no meio onde se compram, derrubam políticos por casos escusos.
"Muda Brasil" - o sentimento das ruas, a vontade do homem comum, a decisão de pessoas que não foram cooptadas financeira ou ideologicamente por grupos de esquerda. Homossexuais, negros, mulheres, professores, etc, que não aderiram ao sonho impossível do mundo melhor sob as botas do marxismo representam a força do voto para um Brasil nem capitaneado pelo PT e seus satélites, ou pelo PSDB, a esquerda "chique".
Movimentos de 2015 - o estelionato eleitoral propagado pela ex-presidente Dilma, na reeleição e a tentativa de acelerar as mudanças sociais de controle culminaram em gigantescos movimentos de rua, mobilizando milhões que pediram a saída da agora impichada, além de protestarem contra a corrupção desenfreada, descoberta nas administrações dela e de Lula.
Olavo de Carvalho - um pensador brasileiro que há décadas vem apresentando os planos danosos da esquerda e ensinando centenas de alunos. O filósofo tornou o Mídia Sem Máscara, COF e outras iniciativas na a cabeça de praia do resgate da Alta Cultura e sentimento de país. Através de seus cursos, palestras, fez surgir uma geração de jovens intelectuais, dentre eles, Filipe G. Martins (analista político), Felipe Moura Brasil (jornalista), Allan dos Santos (jornalista). São alguns dos muitos que usam da boa inteligência orientada através do professor. Olavo tem sido um conselheiro a Jair Bolsonaro.
Um dos diretórios |
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