Jacaúna Medeiros |
Estamos noticiando algo e aquele som de fundo desagradabilíssimo concorre. Afastamos com algum trabalho as fontes que causam essa interferência e o som propaga-se "limpo". Os apresentadores sentem-se aliviados e os ouvintes perdem a distração.
A comunicação por um meio escrito, como esse, dá-se de maneira diferente, mas com o mesmo efeito. Exemplifico: Mozart Neves sendo Ministro da Educação... Bolsonaro havia escrito algo? Não! Quantos se deram ao trabalho de verificar no Twitter do presidente eleito? Os que tiveram acesso ao micropost na rede pássara ou os que não "compraram" a ideia de sites informativos enviesados (sobre esse assunto eu já escrevi algo, aqui - https://generalidadesgeneralidades.blogspot.com/2018/11/as-direitas-os-conservadores-e-o-que.html )
como JC, Estadão, Correio Braziliense, Catraca Livre (eca!) e conservadores induzidos ao erro. Então alguns já deram como líquida e certa a escolha; daí começaram a encher as redes, até que o Ricardo Roveran, o jornalista mais rápido na busca do fato, salvo engano, postou o que o capitão já havia dito: "No Twitter, no Twitter...".
É preciso que ele confirme, e não seja afirmado por terceiros, se vai ser o fulano ou não.
Pausa para suspirar...
Outra maneira de entender o "fenômeno" é com a frase de cantora de massa: "Que tiro foi esse!?", sem ao menos saber de onde veio e se foi mesmo um disparo.
A internet deu o poder de elevar uma espaçonave à exosfera ou de explodi-la na troposfera.
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