Para o SLM na Política - Exploradores e os Velhos do Restelo:

Os portugueses saíram em busca de novas terras e nessas idas, a expansão da fé cristã e novos postos comerciais eram os principais motivos dos navegantes. A luta contra o invasor muçulmano que dominou a maior parte da Península Ibérica havia terminado e a paz, o território estavam mantidos aos lusos. O mar os convidava a lugares nunca d'antes navegados.

Está na literatura portuguesa o épico lançamento a novos lugares, sendo o mais conhecido, registrado em Os Lusíadas - a ida de Vasco da Gama às Índias, ladeando o continente africano e chegando à Ásia em um novo caminho. O desafio imperioso acontecido séculos atrás permitiu novas rotas antes obscuras, novos povos percebidos, outras línguas aprendidas, conhecimento.

É isso! Conhecimento! Olhando a praia nenhum explorador descobriu algo novo; este precisou sair, traçar rotas e por elas fazer conclusões sobre o que se sabia no momento e o que se aprendeu esquadrinhando calmarias e vias tempestuosas. Na aparente segurança da praia, a ignorância. Na certa partida além alcance da vista, saber. 
O episódio do Velho do Restelo, precisamente o "velho de aspeito venerando" (velho de aspecto, aparência respeitável), sendo Restelo o nome da praia (hoje Belém) em que o Vasco da Gama partiu e de lá ouvira as críticas - o idoso acusava "Ó glória de mandar, ó vã cobiça desta vaidade que chamamos Fama" aos marujos na aventura ultramarina. Este episódio é visto como um sinal de pessimismo por alguns analistas do material. Neste post, evidência de incapacidade.

Preguiçosos intelectuais restringem-se na trivial leitura dos "especialistas de Whatsapp"; à semelhanças dos papagaios de pirata - quase tudo arremedam; repetidores de chavões - "anencéfalo", "é de luta", "pra ser feliz" e tantos outros enchendo publicações dão o tom dos "velhos modernos". Na segurança ilusória da terra firme das palavras empobrecidas causadas pelo "paulofreireanismo", ou não sabem livrar-se delas ou têm medo de maiores desafios interpretativos. Na falta de riqueza vocabular, qualquer praia é seu universo do pensamento. Para quem adentra os mares de variados autores (de lados diferentes), leituras, Mestres dos Mares serão. 



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