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O rompimento da barragem, que deve ser descrito não como “desastre ambiental”, mas uma tragédia culposa ou criminosa que custou vidas humanas e que irá impactar nas condições de vida dos habitantes do entorno, tem servido também para a esquerda fazer aquilo que ela mais sabe: usar de cadáveres para fazer discurso político.
Lideranças de esquerda e jornalistas a ela associadas, como Reinaldo Azevedo, aproveitaram-se da tragédia para fazer guerra política contra as diretrizes de política ambiental do Governo Bolsonaro, bem como seu programa de privatizações.
O governo federal, por sua vez, ofereceu pronta resposta à tragédia, diferentemente da postura do governo petista quando do episódio de Mariana. Logo após o rompimento da barragem, o presidente Jair Bolsonaro determinou o envio ao local de Brigadas de Engenharia do Exército, e ordenou a seus ministros das pastas afins que também se dirigissem para Brumadinho.
O presidente anunciou também, além de sua visita ao local na manhã desse sábado, a formação de um gabinete de crise juntamente com o Governo de Minas Gerais. As medidas imediatas do Governo Federal foram anunciadas pelo próprio presidente da república ainda na sexta-feira, conforme mostra o vídeo abaixo:
Pronunciamento sobre a tragédia em Brumadinho/MG:
As reais condições da barragem no momento da tragédia
Segundo fontes ligadas a área de engenharia de minas e de geotécnica com quem conversamos nas últimas horas, a engenharia brasileira de barragens está entre as melhores do mundo e é considerada de ponta. As condições da barragem eram tais que a hipótese de uma ação de sabotagem ou mesmo de terrorismo não pode ser descartada. E existem várias razões técnicas de engenharia e de gerenciamento de riscos que corroboram essa possibilidade.
Segundo estas fontes, a barragem da Mina de Feijão era considerada segura e não estava em operação, pois estava em processo de fechamento. Não houve chuvas no período recente de algumas semanas que pudessem acarretar um aumento de volume de dejetos e da bacia e uma maior pressão sobre a estrutura. Não há também registros de abalos sísmicos na região.
Os cenários de análise de riscos da instalação não exibiram alterações desde a última inspeção, feita em dezembro do ano passado pela empresa alemã TÜV SÜD. Ainda segundo as fontes, foi emitido laudo de desmobilização para o encerramento das atividades da mina. Por estar nos últimos quatro anos sem atividade, não havia acréscimo de carga para sedimentação e o consequente aumento de volume sobre a estrutura da barragem.
A barragem era destinada a rejeito de minério de ferro inerte, portanto não tóxico ou corrosivo. A barragem possui filtros e drenos para a remoção da água usada na extração do minério. Existe a possibilidade de entupimento desses drenos. No entanto, eles são monitorados e a interrupção de atividades e ausência de chuvas descartam a possibilidade de infiltração no maciço da barragem.
Ainda segundo as fontes, se estivesse ocorrendo infiltração, o volume da barragem teria diminuído e isto seria perceptível e seria indicado pelos instrumentos, incluindo os potenciômetros. Via de regra, barragens de solo dão indicações claras horas antes de se romperem, indicações essas que podem ser detectadas a tempo de ações de mitigação.
As instalações onde ficavam os funcionários e toda a equipe de engenheiros, incluindo o refeitório da empresa, ficavam em um nível abaixo da barragem. O que indica que não havia receio de rompimento por parte da empresa e obviamente por parte dos funcionários, incluindo os engenheiros e geólogos. A menos que fossem considerados suicidas. O que explica porquê a maioria das vítimas até o momento é de pessoal da própria companhia.
Em uma lista divulgada ainda ontem na imprensa sobre quarenta e cinco barragens que apresentam variados graus de risco, não consta a Barragem de Brumadinho. A mina de extração no seu conjunto contava com três barragens, sendo que a que rompeu foi a barragem central, que soterrou uma segunda. A terceira permaneceu estável, seu pé será reforçado por precaução e, segundo as fontes que ouvimos, não há riscos de rompimento adicional.
A hipótese de sabotagem terrorista não pode ser descartada
As informações técnicas que levantamos nos levam a acreditar, juntamente com as considerações de natureza política e estratégica, que a hipótese de uma ação de sabotagem de natureza criminosa e terrorista não pode ser descartada. E fazemos essa suposição, que é tão somente uma suposição que será ou não corroborada pelas investigações, observando a narrativa já pronta e preparada que a esquerda passou a empregar minutos após o anúncio da tragédia.
Uma narrativa que basicamente clama por mais controle por parte do Estado sobre o setor privado e leis ambientais ainda mais draconianas do que aquelas que já nos foram impostas a partir de fora durante os governos tucanos e petistas. E lamentamos perceber que um segmento da direita ainda despreparado para a guerra política de quinta geração ora em curso também tem endossado em maior ou menor grau essa mesma narrativa.
Em nosso entender a hipótese de sabotagem terrorista não pode ser descartada, da mesma forma que não pode ser descartada a possibilidade de erro da empresa na manutenção da barragem, especialmente os seus sistemas de drenagem. A perícia independente e as investigações da Polícia Federal darão a palavra final.
Por ora, entendemos que cabe aos veículos de comunicação da direita colocar todas as cartas na mesa, e não se limitarem a repetir o repertório da esquerda sobre o episódio, chamando de “desastre ambiental” um crime doloso ou culposo que ceifou centenas de vidas humanas inocentes. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
Como prestar ajuda às vítimas da tragédia:
a) Ponto de Coleta do Grupo Direita São Paulo
Rua Vergueiro 2387. Vila Mariana. São Paulo – SP
b) Hemominas
Alameda Ezequiel Dias 321. Santa Efigênia. Belo Horizonte – MG
Por Paulo Eneas, Crítica Nacional
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