Para o SLM na Política - Nem "pecado original", nem virtude primordial:

Em terra de palpiteiros de esquina, dedos nervosos por trás de teclado e repetidores precoces de manchetes sem a verificação de conteúdo, examinar com atenção sobre o vai e vem da política local parece um exercício retrógrado na cabeça do acidental estreito de raciocínio ou no desonesto de sempre. Conhecemos ambos pululando aqui e acolá.

Todos têm ou tiveram família. Desconheço "filho de chocadeira" criado em uma bolha, cercado por máquinas educativas até os 18 anos. Essa "maravilha da ciência" pode ser vista em um Gattaca, mas não na Capital Nacional do Pau Brasil. Postular (pré) candidatura, extemporânea ou não, pertencendo a famílias locais precisa ser olhado com muita atenção.

É certo que cada pretendente (mesmo não declarado por si mesmo) deve ser olhado individualmente, sua capacidade de gerir - se já experimentada ou inexistente, as pistas da honestidade mínima, o não envolvimento com atividades reprováveis, se não "lacra" / "lasca" ideologicamente a população, etc., daí seguir essa análise na ligação que o indivíduo tenha com seus familiares - se bons colaboradores da política desta pessoa, se caudilhos locais pretendendo outros à "imagem e semelhança".

Colocando dessa maneira é concordante reduzir a quase zero a virtude primordial. Já o "pecado original"...