A Ucrânia, Holodomor e a prevenção:

Flávio Lindolfo Sobral
Dnipropetrovsk, na Ucrânia, tentou apagar o passado soviético livrando-se localmente de estátuas dos líderes da revolução russa. Ucranianos sabem muito bem o que é o comunismo. Basta uma palavra para explicar o porquê: Holodomor, o genocídio ucraniano. Milhares de pessoas foram dizimadas da forma mais humilhante e desumana possível: pela fome. 

Ao contrário de uma bomba que dá cabo imediatamente da vida humana e não passa de um ato de guerra, atacando mais fisicamente do que psicologicamente, a fome ao mesmo tempo em que definha fisicamente o indivíduo, destrói toda sua humanidade. 

Os inúmeros casos de canibalismo e necrofagia ou enterro de pessoas ainda vivas em covas tão rasas que permitiam ver o chão se "mexendo" se tornaram comuns. Se não bastasse estas barbaridades, os comunistas ainda instituíram uma sociedade policialesca incentivando vizinhos e parentes com oferecimento de comida para que fizessem delação de infratores e inimigos da revolução. Isto tudo feito de forma calculada, planejada, exatamente para alcançar este fim. Alguns podem dizer que aquilo foi um desvio do tal comunismo real. As estátuas retiradas de Marx, Stálin e Lênin indicam que o comunismo é realmente isto: a maior praga da História do mundo.


P.S.: O nome da cidade, Dnipropetrovsk, é uma homenagem que Lênin fez a um amigo, Grigori Petrov.

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