Para o SLM na Política - Alguma atualização:

Jacaúna Medeiros
Apesar de cotidianas desde antes do período carnavalesco, com pequenas ações, conversas mais discretas, semiacordos, após o período têm sido mais frequentes as fotos, textos de apoio, supostas adesões (porque o quê se diz e não se confirma com quem estava ao lado não se pode dizer que se consente, não na política local) e aparições em restaurantes, lugares comuns para serem fotografados os pré-candidatos a prefeito ou vereador.

Tôca conversou comigo dias atrás e diante da demora em responder seus áudios, ele continuou: "Se pronuncie!" (opine), do jeito Tôca de perguntar. Como prefiro opinião certa à própria, confirmei: "Não há o que discordar. Você está certo". Ele perguntava sobre a administração e toda a dificuldade que ela tem por falta de habilidade, competência e outras questões travando uma gestão não mais neófita, mas comportando-se como tal. 

Vibrar excessivamente (redundando aqui) com uma inauguração de uma rua, imaginando (é, só na imaginação. A realidade apresenta algo bem diferente e negá-la é atestar-se nefelibata) ser uma "Festa de Agosto" é constrangedor, ao menos para quem escreve. Por isso esperava algo mais substancial para mostrar como uma reação vigorosa, porém ainda não acontecida. Saiamos dessa retroalimentação ruim, o fato é esse e já concordei com o "Polêmico Tôca", expressão do saudoso Paulo Xavier.

Desde a escolha de outro no lugar do Bruno Pereira, pelo colapso político momentâneo (vai que se reage em em janeiro de 2020) até uma troca de vices são as apostas de conversas aqui e acolá. Se procedentes ou não essas versões veritas filia temporis.

Ciro Bezerra é uma incógnita por conta do fator Labanca pai (explico melhor depois) e também se valerá a pena trocar TV e rádio por uma aventura nessa terra são-lourencense. Vai além de gostar do lugar: é ver se há pontos de médio a alto em alguma pesquisa.

Dr. Gabriel Neto está andejo, assim como Netinho Lapenda. A diferença entre eles é que um está conversando com todos que pertençam a variados espectros ideológicos (Já ouvi de "sabichões" na arte da política local que os eleitores não levam isso em consideração. Se fosse assim não teriam votado consideravelmente no atual presidente (quase 22 MIL votos no segundo turno), nem se dariam centenas de votos ao Cabo Alberisson (um desconhecido na cidade e sem recursos), declarado conservador, só para ficar nesses dois exemplos. Corruptíveis não duvido existirem por aqui. Agora todos assim, ou você vive APENAS nesse ambiente e vê embaçado, ou está por vontade associado a esses); o outro ainda não se revelou de todo quem está ao seu lado. É uma estratégia em meio às dos demais, no entanto a demora nesse caso pode não ser benéfica.

Um que não decidiu a quê, e que está animado com os incentivos, recados, batidas nas costas - José Arymarcio. É um dos que vai se lançar ao escrutínio popular. Arymarcio já foi candidato a vereador, quando o pai pleiteou a prefeitura. Se candidato a vereador, deverá contar com a experiência passada. Se a prefeito, necessitará de auxílio para pensar a campanha do ano que vem. 

Vinícius Labanca e Gino Albanez - com a morte recente do pai de Vinícius e as manifestações de apreço ao falecido, usar a lembrança de Labanca pai pode, reforço, pode ajudar na escolha. Com relação a Gino, que por hora diz-se não estar disposto a conversar sobre eleição 2020, é preciso lembrar que ele disputou eleição a prefeito, não Vinícius. Ambos saíram derrotados, um à cadeira municipal, outro à Alepe. Uma dobradinha de ambos não seria de todo inviável, mas quem seria o cabeça? Um que não era frequente na vida da população local ou o que aparentemente não está disposto?

Pereira Neto - deste não saiu nada sobre o assunto, diretamente. Há entusiastas em sua pré-campanha, com o slogan: "O Coronel vem aí" e acredito que fará como tem se falado de Ciro: pesquisa. Bolsonarista e tendo sido secretário da gestão Gino, caso vá adiante, precisará separar (se era de fato e verdade) bem um do outro se quiser pleitear votos conservadores, de direita, na cidade. 

Outros secundários - empreendedores, comerciantes, ex-vereadores, sem desprezar seu potencial FUTURO (se concorrerem mesmo) estão bem atrás por conta de um páreo iniciado pelos de cima em 2018. Também por estarem com seus negócios, dividir-se em estar na berlinda e tocar a vida não está sendo ainda bem conciliado. 

Vereadores de mandato - estão mais assistentes pelo momento. Tentando resolver a vida, legislar, manter as bases e ou se contrapor à gestão, ou se aliar sem vislumbrar melhores horizontes, defendendo o pouco que há, ou apenas calados. Veem suas posições atuais com firmeza mediana e não apostam em retorno certo, no momento. Essa certeza de fatura liquidada está na boca do correligionários mais efusivos. Se dizem por convicção (sabem de nada, inocentes) ou por sabujice, os edis não compram a ideia.

A população? Em 2015/2016, por ocasião de uma palestra dada pelo Brito e por mim, mostrávamos uma divisão em quatro porcentagens: 35%, 30%, 20% e 15% (este número final correspondia aos "independentes"). Houve mudanças, mas isso só será mostrado em uma nova palestra, quem sabe neste ano.

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