Ministra Damares Alves |
“Teve um dia que ia ter um requerimento de votação e a gente precisava tirar pelo menos cinco parlamentares [de oposição] da votação; convencemos os cinco chefes de gabinete que seus deputados teriam de ir na Antártida, o governo estava organizando uma viagem para lá. Os chefes de gabinete acreditaram nisso e levaram seus deputados para uma verdadeira fria. Nós temos de ter estratégia”. Foi com esse exemplo que Damares Alves mostrou a todos os presentes que é urgente a formação de uma militância de direita no Brasil. É preciso estratégia para lutar, pois a esquerda é uma máquina nesta área.
Estratégia de militância, combate ao aborto e à legalização das drogas, a ministra provou domínio nas pautas culturais que são importantes para esse novo tempo no Brasil. “O exército do silêncio”, esse é o nome dado por Damares ao grupo de militantes que, segundo a ministra, trabalha há muitos anos no Congresso pela pauta do conservadorismo – antes mesmo de o termo entrar na moda.
Por cerca de uma hora, a “ministra maluca” – como a própria Damares se definiu – manteve toda a platéia em atenção total, seja falando sobre guerra cultural ou sobre o infanticídio indígena, a ministra da Família terminou sua fala dizendo que “[…]a eleição de Bolsonaro interrompeu no Brasil um ciclo de sofrimento e dor”.
Dêem cinco horas para a ministra e ela mantém todo o público por cinco horas aplaudindo. Sua pauta é a pauta do seu João, do seu Zé e da dona Maria, ou seja, a Damares fala a língua do cidadão brasileiro.
Via comunicacaoepolitica.com
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