AMÉRICA LATINA EM CHAMAS

Ricardo Roveran
Democracia? Sim, queremos.
Instituições? Sim, não democracia sem elas.

Mas, vamos cair na real: o Brasil completa 520 anos em 22 de abril, a república completou 130 anos no dia 15 de novembro, tivemos 3 intervenções militares neste intervalo e o último regime militar durou até 1985, o que resulta em apenas 34 anos de tentativa real de democracia recente.

Destes 34 anos, 14 foram de PT com compra de votos e distribuição de cargos, ou seja, na subversão do sistema de freios e contra-pesos dos 3 poderes, transformando o voto do eleitor num passaporte para o negócio da corrupção.

Subtraídos estes 14 anos dos 34, temos na verdade 20 anos de "democracia".

Quando o país não aguentava mais, já quase sem esperanças e levando a sério a hipótese de intervenção militar, apareceu a candidatura de Bolsonaro que foi eleito graças a carreira marcada pela sobrevivência: o sujeito permaneceu limpo no lamaçal e ganhou os corações dos brasileiros.

Geralmente, assistiríamos uma intervenção, o cenário era propício sim, mas figuras como Bolsonaro e Moro reacenderam a esperança de 58 dos 202 milhões de cidadãos que foram às urnas disseram: "sim, ainda há uma esperança".

Assim, elegemos um presidente que realmente se importa, que levou uma facada e derramou sangue pelo país.

Como um parasita cujo corpo está em decadência, a esquerda viu seus recursos começando a secar as fontes de renda que custeavam os planos formulados e reformulados arduamente desde 1989 no Foro de São Paulo.

Como um peixe fora d'água se debateram e decidiram: ou retomamos o poder de qualquer jeito ou desaparecemos, sucumbimos, morremos para a vida política.

Não foi apenas o Brasil que disse "não" aos comunistas, foi toda a América Latina, do México ao sul da Argentina: quem conseguiu, se livrou.

Perder a Argentina, a Colômbia e o Chile, significou na época perder respectivamente o 2º, 3º e 4º, maiores PIB's da América Latina, mas perder o Brasil, ou seja, o 1º, foi perder demais.

Daí pra frente, era questão de tempo e consciência até o quebra-quebra começar: o Foro não enxerga a América como estados isolados, mas como territórios estratégicos.

De repente, os territórios começam a entrar em convulsão, um após o outro.

No Brasil, a Corte decide soltar a bandidagem.

Pensem a respeito.

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