Dobrando à Direita - A quantas anda o Plano B?

O TSE está analisando e validando as assinaturas de apoiamento ao Aliança Pelo Brasil e ou à boca miúda, ou escancaradamente dito sabe-se que há a possibilidade de serem criados entraves para não se autorizar a disputa pelo partido em 2020. Corre-se para enviar as assinaturas, pede-se para continuar fazendo o apoiamento, tudo isso é necessário, mas e se não for viabilizada para este ano a condição de haver candidatos pelo Aliança? Jair Bolsonaro, seus filhos, os mais próximos e os entendidos do "riscado" sabem que precisam ter alternativa a essa má possibilidade.

4 de abril é a data limite para que uma nova legenda seja registrada na Justiça Eleitoral a tempo de lançar seus candidatos a vereador e a prefeito.

Então, considerando a leitura acima:
1. Quais partidos pode-se estar junto no caso de não se viabilizarem candidaturas pelo Aliança?
2. Quais grupos e pessoas que apoiam Jair Bolsonaro estão plenamente cientes disso e estão prontos para o plano B?
3. Quem já avaliou os pormenores de cada partido? Um pequeno exemplo no segundo parágrafo, abaixo.

As pessoas que estão imbuídas na efetivação do Aliança, por exemplo, em Pernambuco - Coronel Meira, Gilson Machado, Silvio Nascimento, Sandra Queiroz e tantos outros têm feito os esforços possíveis, desde entrevistas em TV e rádio a idas em eventos esclarecedores, agregadores.

Todo partido precisa de um quociente eleitoral mínimo, que é a divisão dos votos válidos para o mais votado, caso de prefeito em cidades apenas com primeiro turno, e em todos os municípios, a vereador, a divisão do número de cadeiras pelos votos válidos, chegando a uma quantidade para a agremiação colocar alguém na Câmara. Ex.: em uma cidade com cento e dez mil eleitores, cem mil votos válidos (excetuando-se o BAN - Brancos e Nulos) e dez vagas na Câmara, cada vaga precisará de aproximadamente DEZ MIL votos para emplacar um vereador. Seria um fenômeno tal qual um eclipse para que uma pessoa em um partido com vários candidatos a vereador conseguisse sozinho essa quantidade de votos. É por isso que há vários candidatos e todos somando essa quantidade, no exemplo, o mais votado consegue chegar. E olhe que há outros detalhes, como quantidade de mulheres (30 por cento), torcer para ter a candidatura registrada pelo partido (há quem "passe a perna" a fim de favorecer outros do mesmo partido, ou em acordos escusos), ser conhecido o suficiente, estar "de bem" com os caciques locais e estaduais, etc.
 
Não se pode tratar essas questões tal qual "Mãe Diná" (adivinhando), Ofélia shakespereana (enlouquecida por causa das dificuldades) ou algo do tipo. É mais trabalhoso que pouco compreendido - entendi, mas será que vou me esforçar para isso?
Daí, comentários semelhantes a: "Só voto se for do Aliança" poderá ser: "Só voto se estiver engajado de verdade à Direita, que também está no Aliança, enquanto este consegue ter seu direito a candidaturas". 

P.S.: Uma vez que o Aliança consiga seu direito a candidaturas (e vai conseguir, só não sabemos se a tempo para 2020), haverá filiações, escolha de dirigentes estaduais, municipais, pesquisa sobre os pretendentes, se são compatíveis (se não são aproveitadores, isentões, esquerdistas disfarçados, metidos em corrupção, etc.) e a partir de então lançar os nomes e serem compartilhados. Novamente, é mais trabalhoso que pouco compreendido.

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