Um velho ditado afirma que a primeira vítima da guerra é a verdade; parafraseando posso afirmar que a primeira vítima dessa pandemia foi o senso comum, uma vez que é óbvio que quarentena não é isolamento de toda a população, mas o isolamento de pessoas infectadas ou de pessoas do grupo de risco.
A religião positivista que erigiu a ciência como a medida de todas as cousas é tão estúpida que pressupõe uma permissão burocrática para liberar novos tratamentos em plena emergência e calamidade.
Prefiro ficar com Aristóteles que, por ser filho de médico, possuía senso comum suficiente para saber que a medicina é filha da arte e da experiência de cuidar paciente por paciente, com todas suas idiossincrasias.
O bom senso, se vigorasse ainda, deveria nos remeter à necessidade de sustentar a continuidade dos bens da vida, para que possamos ter recursos para tratar dos mais necessitados.
Para onde foi parar a experiência e a arte acumuladas pelos séculos dos séculos?
Onde está a confiança na responsabilidade e no engenho humanos?
O medo da morte nublou o entendimento do Povo e seus governantes, e este mesmo medo está servindo de atalho para inúmeras formas de morrer, uma mais insidiosa que a outra, seja pela fome, seja pela violência, pela depressão e desespero, ou mesmo por meio de guerras.
Quem viver verá!
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