Coronavírus no esporte, Q.I. de ameba no jornalismo:

A militância dos “companheiros progressistas” não poupa nem mesmo os cadernos de esporte. Vejam a pérola que é a reportagem abaixo (O Globo de sábado, 26/6/2020).







































A matéria jornalística registra o fato de que tanto o piloto Lewis Hamilton quanto o tenista Novak Djokovic ocuparam as manchetes durante a paralisação das competições esportivas por conta da pandemia.

De acordo com o jornalista João Pedro Fonseca, somente o piloto Lewis Hamilton “sairá desse período com a imagem intocada”, pois participou em Londres das manifestações “antirracistas” do Black Lives Matter.

Já o “negligente” Djokovic promoveu um torneio de tênis beneficente (ou seja, para arrecadar fundos para ajudar pessoas necessitadas) que reuniu 4 mil pessoas, e por isso foi chamado pelo jornalista de “negacionista”.

O fato das manifestações de que Lewis participou em Londres terem reunido dezenas de milhares de pessoas aglomeradas em plena pandemia (conforme mostrado por emissoras de televisão do mundo todo) simplesmente não foi levado em conta pelo “brilhante” jornalista Fonseca, que deve achar que o vírus faz distinção entre militantes esquerdistas radicais e frequentadores de eventos esportivos beneficentes.

Quer saber quantos se contaminaram durante as aglomerações do Black Lives Matter em Londres? Quer saber por que o jornalista também não menciona os atos de vandalismo na capital britânica? Ora, companheiro, francamente! Não seja “reacionário”! Quem liga para esses detalhes?

Ou seja: o jornalista Fonseca chama o tenista sérvio de “negacionista” sem perceber que negacionismo é exatamente o que ele, jornalista, está fazendo, ao negar que aglomerações gigantescas aumentem o risco de contágio - desde que as pessoas se aglomerem “por uma causa nobre”.

Na visão do senhor Fonseca, causa nobre é apoiar os radicais do Black Lives Matter; já arrecadar fundos para os necessitados através de um evento esportivo é uma provocação ao vírus, que, nas palavras do jornalista, “não aceita desaforo”.

Nossa inteligência também não aceita desaforo, senhor Fonseca.

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