O isolamento de pessoas doentes é uma prática milenar, mas a idéia de colocar países inteiros em quarentena, incluindo pessoas saudáveis, não tem precedentes e é totalmente heterodoxa; heterodoxa e errada, pois, como a OMS já admite, o risco de transmissão da Covid-19 por pessoas sem sintomas é quase nulo.
Lembrar que práticas como o isolamento horizontal e o bloqueio total (lockdown) por razões epidemiológicas não possuem precedentes é importante para lembrarmos, também, que essas medidas foram defendidas por razões puramente políticas e não por razões científicas.
Afinal, a boa ciência não empurraria sociedades inteiras por águas nunca dantes navegadas sem evidências sólidas da eficácia e da segurança das soluções que propõe; e também não faria isso sem levar em consideração os custos, completamente desconhecidos, dessas propostas.
Não se faz experimentos com a vida humana; e menos ainda com milhões de vidas. Mas foi precisamente o que fizeram a OMS e seus apoiadores: propuseram soluções experimentais baseadas não em ciência, mas na fé ideológica no planejamento central praticado em regimes autoritários.
O resultado da transposição acrítica desse modelo para democracias constitucionais ocidentais nós ainda estamos descobrindo: desemprego em massa, depressão econômica, pobreza e violação de liberdades fundamentais, sem a garantia de que uma única vida tenha sido salva por isso.
Teria sido muito mais eficaz adotar a já testada prática da quarentena seletiva, isolando pessoas doentes e protegendo os grupos de risco sem fechar a economia, mas, infelizmente, a submissão de nossos políticos e juízes à OMS não deixou espaço para o Presidente agir assim.
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