Para o SLM na política - Divórcio cognitivo:

Orgulho da ignorância, burrice presunçosa, afetação de superioridade, modalidades amplamente notadas por causa das redes sociais vigentes, apesar da má vontade de supremos magistrados. Essas modalidades já existiam nas bocas e pensamentos aqui e acolá nas conversas de esquina, bate-papos e mesmo reuniões de maior importância decisória, as que apontam um rumo eletivo, foco na escolha e quais os passos para chegar ou fazer chegar seu preferido à câmara, prefeitura. 

Há um tipo de ignorante que ao ver / ser alguém sobressaindo-se em um campo de conhecimento acredita que em todos os demais esse deva ser semelhantemente sapiente. Outro satisfaz-se com um vai-e-vem infindo de "eu vejo", "eu acho", "não é assim" e de novo, de novo, um onanismo mental. Dá algum prazer a este, mas nada gera. Infértil é.


Personagem da adaptação do escritor Arthur Conan Doyle, o Sherlock, em série da BBC, ilustra em muitos episódios o "Palácio Mental", um lugar em seu cérebro no qual busca informações guardadas para consultas em diversos casos. Conexões intertextuais, momentos vividos, imagens vistas, etc., são usados para resolver os casos.

Fora da ficção, literatura policial, como tem funcionado no município? Alguns exemplos:

1. Fulano, que pegou uma lista incompleta de pré-candidatos de UM partido, afirma que tal pessoa está bem e os demais em outras agremiações vão naufragar. Ao ser questionado sobre os que ele desconhecia, na lista (na lista!) que ele pegou, dá uma de "Dilma" e dobra a meta - "Ah, esses são irrelevantes" - um apelo à ignorância, não sei e por não saber é isso mesmo.

2. Beltrano, que tem seu político de estigmatização - vendo algo sobre esse, retruca "dedonervosamente" o que leu. É verdade que alguns imprestáveis, maldosos são notórios, no entanto Beltrano sequer pensou no que leu para melhor argumentar e até ver se há algo que possa ser usado na pretensão própria ou do seu escolhido.

3. Ciclano, o solucionador-mirim - "porque-sim-eu-vi-em-1900-e-bolinha" em outra dimensão, mas funciona agora com gente nova, de outros lugares. Semana passada, uma senhora de Tiúma, 60 e tantos anos, viu uma informação no "qualquecoisanews" de lá e disse que não era assim, como mostrado, apresentado um lado da situação. Subestimar as "vozinhas do zap" é desprezar uma parcela que dá fé na escolha.

Então, o que você sabe, o que não, e o que fazer para não ser uma "agendinha", se não cair na armadilha de fazer como os três exemplos acima, está em posts anteriores.

Chegou ao Blog hoje, apesar dos onze anos dele? Há outras publicações sobre o assunto, é só dar uma pesquisada no canto direito, no alto, ou olhar na parte de baixo, com as palavras-chave.

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