Coragem! Saiam do rasinho.

Quando aprendemos a nadar ficamos dias presos à parte rasa da piscina. Sempre perto da borda quando não dá pé. À medida que a confiança cresce vamos arriscando um pouco mais e rapidamente estamos nadando por todo lado, ainda que precariamente.

Seria ótimo que no mundo das idéias a coisa fosse tão clara. Não é assim mas a metáfora tem o seu valor. Darei aqui alguns exemplos.
No caso recente da escola do RJ que pretendia oficializar o uso de pronomes neutros inexistentes na comunicação da escola, um dos textos que mais circulou foi uma demonstração do absurdo linguístico da proposta. Isso é brincar no raso.

Não há nenhum valor em questionar tal proposta do ponto de vista gramatical porque a proposta não se refere à gramática. A proposta se refere à nossa percepção da realidade.

Se um bandido vier me atacar com uma faca, eu não vou discutir com ele que o modelo da faca que ele está usando é indevido para cortar carne. Vou dar-lhe um tiro, se puder.

Quando um vilão pretende destruir a percepção da realidade de seus filhos você discute esse ponto. E não a falha da estratégia utilizada por ele. E você, igualmente, trabalha para remover o vilão de sua posição de poder. E não para ensinar a ele como te ferrar com mais eficiência da próxima vez.

No caso da escola a melhor estratégia seria encher os diretores de processos na PESSOA FÍSICA. E preparar a saída da escola, claro.
A reação dos pais foi até boa, com uma contundente carta de críticas e ameaças. Mas é preciso lembrar que o inimigo não joga o mesmo jogo que nós jogamos.

O mesmo ocorre no caso do Carrefour. É evidente que não teve nada a ver com racismo. É evidente que ao agredir um segurança com um soco na cara qualquer um deve esperar uma surra. É igualmente evidente que os seguranças não pretendiam matar o agressor. Perder tempo discutindo isso é bobagem.

O que se deve discutir é a malícia perversa contida no discurso de todos os órgãos de mídia. Deve ser exposta a perfídia de todos os que se erguem na defesa da "empatia". Perfídia ou burrice, claro.

Todos eles são agentes voluntários ou involuntários da destruição da nossa sociedade. E não dá para se ter cuidados cirúrgicos na preservação desses últimos. Terão que aprender a engolir o orgulho e assumir o erro ou deverão sofrer as consequências de defender o que há de mais cruel e maléfico na atualidade.

Quando eu digo que o inimigo não joga o mesmo jogo eu quero dizer que o inimigo não se encontra contido pelas mesmas regras morais que todos nós. Trata-se de um grupo enorme de psicopatas cuja doença foi auto-incutida psicologicamente e em muitos já se transformou em psicopatia física.

São os anti-homens.

Enquanto lutarmos contra eles vendo-os como homens não teremos 
menor chance de vitória.

Rezo para que o esclarecimento venha enquanto há tempo.

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