O mainstream jurídico é cansativo, cafona e muito pouco criativo.

Ele só fala sobre as mesmas coisas e limita os estudantes de Direito e profissionais aos mesmos temas batidos de sempre.

Quem aqui não se sente cansado daquela mesma ladainha sobre “desencarceramento”, “ab...rto, questão de saúde pública” (tem de escrever assim para não derrubarem o texto), “punitivismo contra os [insira aqui o que quiser]” e as milhares de discussões sobre “direito e sexo”?

É sempre a mesma coisa e parece que o Direito só consiste nisso: um monte de debates paralelos sobre assuntos exóticos impostos pelo pensamento dominante como o único estudo jurídico possível.
Você já teve de se trair numa prova? Escrever aquilo que não acreditava só porque sabia que o mainstream não aceitaria uma outra opinião, ainda que fosse mais... realista?

Mesmo que você fundamentasse e demonstrasse por A + B e explicasse todo o estudo por trás do que você está dizendo?
Pois é. Triste uma formação jurídica que, divorciando-se da vida, da filosofia realista e da tradição jurídica ocidental, obriga os seus estudantes a “taparem o nariz” e escreverem qualquer coisa “transgressora”.

Só para que o mainstream jurídico possa aprová-los e depois dizer que “o mundo será mais livre” se continuarem assim...
“Mais livre” se você for ainda mais alienado da realidade que nos cerca e esquecido dos problemas verdadeiros que teremos de resolver na vida profissional.

Essa é condição imposta a todos.

É claro que isso não vai dar certo.

E é claro que precisamos ultrapassar esse ciclo de uma vez por todas se quisermos ser estudantes e profissionais sérios, não acha?

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