O Mal não descansa:

Essa é uma característica intrínseca da maldade. É fácil entender. Uma pessoa normal possui diversos interesses na vida. Trabalha, tem hobbies, tem família, tem amigos. Por vezes faz uma viagem, lê uns livros, assiste a algum esporte e até mesmo pratica. Outros ainda brincam com instrumentos musicais ou produzem modestas obras de arte.

Tudo isso vem acompanhado de uma extensa lista de relacionamentos. Cada elemento desses é uma porta que se abre para um mundo cheio de riqueza e especialmente cheio de beleza.
O sujeito mau não quer saber de nada disso. De fato, tudo isso o irrita e o deixa zangado. São trivialidades de pessoas inferiores ou são futilidades de ignorantes. Para esse sujeito essencialmente ruim a família serve para reclamar e para destilar maldade. As artes servem apenas como palco para expor sua consonância com a crítica refinada e muito mais preocupada com fazer sucesso em meio aos pares que com a beleza. De fato, o Belo hoje está esquecido num canto escuro do armário de limpeza das galerias de arte. O que vale é o Feio, que choca e consegue atingir o homem mau.

Para esse homem então o que vale é apenas o poder e o dinheiro. Qualquer ação que não leve à conquista ou manutenção desses dois elementos é considerada fútil. Portanto enquanto o homem de bem vive e se distrai com a vida, rica em encantos para a mente sã, o safado malicioso só consegue agir em prol da conquista de poder. E isso gera uma vantagem ao menos momentânea para esse tipo de pessoa.

A quantidade de exemplos é vasta, realmente. Vou apresentar aqui apenas um, mais recente e mais relevante. A vacina contra o vírus chinês.

A parte sadia da população está decidindo se deve tomar ou não, de acordo com parâmetros pessoais. A turma da maldade está preocupada em forçar sua visão sobre a dos demais. E para isso qualquer coisa vale, como sempre, aliás.

Tem médico fazendo vídeo com desenho, mostrando o funcionamento das vacinas e ocultando a parte que lhe interessa. Esse médico fala verdades e oculta verdades mais relevantes. No final o resultado dos seus vídeos é mera propaganda, e bem falsa.
No campo político nosso presidente age como um homem de bem, declarando que a vacina não vai ser imposta à população. Ao mesmo tempo, no 5TF e no Congresso, homens maus tentam estabelecer um cadastro de vacinação que permita que apliquem no futuro restrições a quem optar por não se vacinar.

A canalhice é clara como a água. Os sujeitos falam que a vacina não será obrigatória. Mas quem não se vacinar vai ser proibido de viajar, de tirar passaporte, de entrar no clube, de entrar no restaurante. 

Vejam o absurdo. Se há sanções há obrigação.

Ninguém é proibido de matar outra pessoa. Mas há sanções. No Brasil são mínimas mas mesmo assim existem. Dizer que algo não é obrigatório mas haverá sanções é como dizer que a água não é molhada mas se você mergulhar nela vai se molhar. Ou dizer que a grama é azul, que é prática comum desse tipo de homem, para quem a verdade é relativa e tão maleável quanto a necessidade dos seus interesses.

Se a população permitir essa não-obrigatoriedade de vacinação que transformará boa parte da população em sub-cidadãos será sinal claro e inequívoco de que se trata de um povo que não merece nenhuma liberdade e nenhum respeito.

É um assunto que se resume, em sua totalidade, na palavra liberdade. Aceitar isso é aceitar a perda total da liberdade.
É ir voluntariamente para a cadeia.

Você vai?

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