The Mandalorian é puro "fan service". And I love it

 


The Mandalorian é puro "fan service". And I love it! Qualquer um que se aventure a produzir qualquer coisa da saga Star Wars tem que ter em mente uma coisa: o universo já foi estabelecido com a trilogia original – episódios IV, V e VI –, qualquer coisa que não esteja TOTALMENTE alinhada com esse núcleo narrativo é simples egotrip de produtor. Não se pode reinventar a roda. Você simplesmente vai lá, constrói outra e lhe dá bom uso. Jon Favreau sabia disso quando iniciou a produção da série e acertou em cheio, foi fiel ao cânone e sua lisura foi reconhecida e celebrada pelo público.


Quem não freqüentou os cinemas no final dos anos 70 e início dos anos 80, quem não se pelou de medo de ser expulso pelo "lanterninha" no meio da sessão por arremessar pipoca no careca da fileira da frente talvez não saiba do que estou falando. Simplesmente não tem como mensurar o impacto que uma criança de 6 ou 7 anos teve ao, embalada por John Williams e imersa na ilusão dos "matte paintings" e das maquetes  da revolucionária equipe de efeitos, vivenciar o sonho lúcido dirigido por George Lucas. É para essa criança que qualquer roteirista, produtor ou diretor deveria mirar seus "blasters" ao realizar qualquer coisa relacionada ao universo de Guerra nas Estrelas. E sem medo de desagradar as novas gerações! A prova disso é o sucesso de "The Mandalorian".


Obrigado, Jon Favreau, por ressuscitar a saga. May the Force be with you.

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