Assessoria de combate:

O governo precisa, para ontem, de uma assessoria de combate a vagabundos. Veja, não se trata de assessoria de imprensa ou de comunicação, mas de combate. São coisas distintas.

Um exemplo da falta de assessoria de combate é o caso do leite condensado. Seguem algumas respostas corretas que os homens do governo deveriam dar, incluindo o presidente:

"É mentira, pura invenção. E a propósito, soube que esse jornalista é ex-guerrilheiro, maconheiro com passagem pela polícia e eleitor do presidiário Lula";

"É mentira, pura invenção. E uma invenção saída da boca de uma defensora de bandidos, de uma mulher promíscua que se orgulha de sua promiscuidade nas redes sociais";

"Não tem essa história de leite condensado. O que tem são eleitores de criminosos querendo colocar de volta no poder um bando de ladrões";

"Vagabundo, quando fica desesperado, inventa qualquer coisa. Leite condensado?".

"Você pode dividir o Brasil assim: Vagabundo fala de leite condensado, e gente honesta, como você e eu, trabalhamos para o crescimento do nosso país".

Essa linha de ataque levaria a vagabundagem a produzir manchetes e chamadas como "Presidente chama jornalistas de vagabundos". Ou seja, a vagabundagem seria obrigada a dizer seu verdadeiro nome.

Quando o governo se explica muito em coisa tão óbvia e absurda, acusa o golpe, reconhece que doeu, reconhece que está sangrando, morde a isca e entra num jogo de mentira/verdade/mentira/verdade que nunca ganhará.

É um engano achar que a explicação detalhada dos gastos reais de, meu Deus do céu, leite condensado, ajuda a limpar o nome do governo. A impressão que fica no povão é a de dois lados disputando a verdade.

Além disso, o governo tem do seu lado a honestidade e a verdade; e deveria sangrar o inimigo todos os dias, sem exceção.

Deveria escolher um alvo e só dizer verdades sobre o animal durante um mês. Falar de seus roubos, suas mentiras, seus crimes. Quando o animal já estivesse com os nervos à flor da pele, começaria a cometer erros graves...

Depois, se passaria a outro animal de grande porte, e assim por diante. Em um ano, o governo teria arruinado a vida, a fama e a moral de, pelo menos, dez ou doze criminosos que hoje, livres, leves e soltos sangram o governo com as mentiras mais canalhas e cínicas.

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