Robert Simanek era um jovem comum quando resolveu alistar-se nos Marines, em 1951.
Antes, ele trabalhara na Ford e na General Motors e tentara entrar na Guarda Nacional — o caminho normal: emprego na indústria ou ir para o Exército.
Mas a Guerra da Coréia apenas estourara e Simanek foi enviado para lá em abril de 1952.
Foi seu contato com um inferno.
Foi seu contato com um inferno.
"Aquele foi o pior lugar em que eu já estive", recordou. "Instantaneamente, deixei de ser criança e tornei-me adulto. Foi uma espécie de maturidade acelerada".
O ambiente de terror noturno era terrível.
"Nós apenas queríamos sobreviver até a manhã seguinte".
O ambiente de terror noturno era terrível.
"Nós apenas queríamos sobreviver até a manhã seguinte".
A experiência ajudou-lhe a perceber o valor da vida.
Onde tudo é morte, respirar ganha um novo motivo: aquilo que amamos.
Onde tudo é morte, respirar ganha um novo motivo: aquilo que amamos.
Um dia, esse amor foi testado.
Simanek já estava voltando de sua vigília quando avisaram que a patrulha seguinte esquecera o rádio.
Sem dormir, ele colocou apenas uma cerveja no bolso e voltou.
Era a manhã do dia 17 de agosto de 1952 e os chineses planejaram algo diferente: uma emboscada.
Sem perceber, os americanos caminharam lado a lado com o inimigo até serem cercados por eles.
Então, as metralhadoras começaram.
Era a manhã do dia 17 de agosto de 1952 e os chineses planejaram algo diferente: uma emboscada.
Sem perceber, os americanos caminharam lado a lado com o inimigo até serem cercados por eles.
Então, as metralhadoras começaram.
Simanek imediatamente pediu reforços pelo rádio.
O pelotão tentava revidar e se proteger.
Os chineses começaram a jogar granadas e os Marines chutavam elas de volta.
O pelotão tentava revidar e se proteger.
Os chineses começaram a jogar granadas e os Marines chutavam elas de volta.
Exceto por uma.
"Eu estava atirando no inimigo com a minha pistola .45 quando eu vi".
Percebendo o perigo para seus colegas, Robert Simanek fez a única coisa que podia fazer naquele momento: caiu de lado e empurrou a granada para dentro da terra com a sua coxa.
Sim, ela explodiu — do começo da perna até o joelho.
Sentindo o molhado, ele pensou: "não, não é sangue... é só cerveja".
Com as pernas inutilizadas, continuou no chão dando instruções pelo rádio para os reforços que chegavam, enquanto os outros continuavam a resistir.
Sentindo o molhado, ele pensou: "não, não é sangue... é só cerveja".
Com as pernas inutilizadas, continuou no chão dando instruções pelo rádio para os reforços que chegavam, enquanto os outros continuavam a resistir.
Até não ter mais forças.
Ele só lembra de ter sido resgatado por um helicóptero depois.
Seu ato salvou a vida dos que resistiram naquela manhã.
Seu ato salvou a vida dos que resistiram naquela manhã.
Em 23 de outubro de 1953, ele recebeu a Medalha de Honra.
0 Comentários