Na última semana, todos ficamos impressionados com a eficácia do “Iron Dome” (Cúpula de Ferro), o sistema de defesa antimísseis de Israel.
A imagem acima captou um dos momentos em que, alvejado pelos foguetes do grupo terrorista Hamas, o sistema lançou seus próprios mísseis para interceptar os do adversário no ar, evitando danos a quem está no solo.
A eficácia é espantosa: 90% dos mísseis são interceptados.
Apesar da tragédia que é o ataque terrorista (fruto, aliás, do desastre da administração Biden — lembram que eu falei que isso ocorreria?), por que achamos tão fascinantes essas linhas de fogo desenhadas com versatilidade no ar, destruindo a ameaça antes de ela provocar danos?
Apesar da tragédia que é o ataque terrorista (fruto, aliás, do desastre da administração Biden — lembram que eu falei que isso ocorreria?), por que achamos tão fascinantes essas linhas de fogo desenhadas com versatilidade no ar, destruindo a ameaça antes de ela provocar danos?
Não é que admiramos os mísseis ou o sistema: admiramos a inteligência que os produziu.
Israel é um pequeno Estado cercado de outros países não tão amigáveis e alguns até inimigos declarados.
Israel é um pequeno Estado cercado de outros países não tão amigáveis e alguns até inimigos declarados.
No entanto, o país desenvolveu uma capacidade de defesa e uma respeitabilidade mundial pela sua tecnologia que, diante de um ataque inimigo isolado (e mesmo sem tanto auxílio de seu principal aliado, os EUA), ainda consegue impressionar a todos.
O caso comprova aquilo que eu sempre digo por aqui: não importa a situação adversa, a inteligência é a única moeda que vale em todo lugar.
Somente a inteligência permite diagnosticar os problemas adequadamente.
Se tivéssemos como desenvolver um Iron Dome em nossas próprias vidas, teríamos uma alta capacidade de solucionar problemas e defender-se como podemos nas situações graves.
A boa notícia é que temos como fazer isso.
O que caracteriza Israel é que, nos raros períodos de paz, o país não pára: ele continua a estudar defesas, a desenvolver técnicas, a imaginar cenários e se preparar para eles.
Por que não fazemos o mesmo?
Nos períodos de bonança, não devemos nos deixar levar pela preguiça e pela inatividade.
Devemos aproveitar essas boas horas para estudar mais, desenvolver habilidades e competências, especular cenários ruins e já imaginar como poderíamos resolvê-los.
E assim você se prepara melhor para eventos imprevisíveis — como foi o ano de 2020, aliás.
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