A subserviência aos canalhas

Se teve uma mudança cultural que realmente prejudicou a sociedade foi a do repúdio genérico à violência. Trata-se de uma noção que, como toda corrupção, parece fofinha na superfície mas mostra sua podridão se apenas riscarmos a finamente envernizada casca.

Hoje os meninos estão sendo violentamente pressionados a não lidar com seus instintos violentos. Estão sendo brutalmente coibidos de testar e regular suas possibilidades de usar a força. Acima de tudo deve estar a futilidade, esse é o mantra. A aparência mais irrelevante tornou-se superior à moral.

O mundo onde um cavalheiro colocava a capa na lama para que a dama não sujasse seus sapatos transformou-se num lugar onde homens de soja tem nojinho da lama com mais afetação que a mais delicada das mulheres.

Observaram que eu pulei direto do uso de força para o cavalheirismo? É porque é assim mesmo que funciona. Ao removerem o uso de força do imaginário infantil masculino estão coibindo a própria masculinidade. Conectados a ela estão a auto-estima do homem e a coragem. Pronto, o homem tornou-se o bonequinho de soja que passa mais tempo enrolando o coque samurai que desenvolvendo seus músculos para o bem de seus entes próximos.

E é por conta dessa degradação, que abrange toda a sociedade, o que eesta valoriza e aplaude, que temos que aturar cenas dantescas como essa de um bando de canalhas desrespeitando a Dra. Nise Yamaguchi.

Ora, a resposta de qualquer Homem numa situação daquelas deveria ser de mandar o Aziz calar a boca, com toda a violência necessária. Na ausência de submissão do homenzinho, que viesse um belo soco da cara, remédio mais do que merecido.

Aliás, não há outro remédio para este tipo de caráter diminuto.
Mas se algum homem lá estava, sentiu-se oprimido pela vigente adoração ao verniz e não encontrou dentro de si a masculinidade necessária para agir como um cavalheiro e embolachar o homenzinho covarde. Eram, então, dois covardes.

Isso um dia vai mudar. Um dia onde teremos homens de verdade e mulheres de verdade nos representando no Congresso. Homens que coloquem o que é certo acima do que é apreciado pelos canalhas. 

Mas, infelizmente não será tão cedo que teremos a alegria de ver um homenzinho patético como esse Aziz ser tratado da forma adequada.
Para quem gosta de referências literárias permitam-me remetê-los à bolachada desferida por David Copperfield na rósea e corrupta bochecha de outro verme, um tal de Uriah Heep. Dickens sabia o valor de uma ação máscula.

Mas quem, nestes dias, lê Dickens?
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