Milhares de estudantes, intelectuais manifestaram-se entre os dias 15 de abril e 4 de junho de 1989, pedindo o fim da corrupção, abertura do regime, entre outras reivindicações. As marchas pacíficas dirigiam-se à Praça Tian'anmen, em Pequim, capital do país.
O governo comunista, contrário à liberdade de expressão, passou a reprimir os protestos pacíficos com a ação do exército, que usou tropas de infantaria e tanques para atacar a população.
Segundo estimativas, por conta da falta de informações precisas, negadas pelo regime, acredita-se que entre 400 e 800 pessoas (New York Times), ou 10.000 (Cruz Vermelha) foram massacradas durante as passeatas.
"O homem dos tanques". |
No dia 5 de junho, um jovem enfrenta sozinho uma coluna de tanques da ditadura chinesa, cuja imagem foi registrada pelo fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press. Chamado de "O rebelde desconhecido", ou "O homem dos tanques", nunca se soube de seu paradeiro após o momento, se está preso, se foi morto.
O governo comunista chinês nunca reconheceu o erro pelo massacre, contrariamente, considerou correta a ação, inclusive afirmando que muitos dos mortos eram soldados, assassinados pelos manifestantes.
Hoje, a China comunista tem amplo controle nas comunicações da população, além de câmeras espalhadas por todo país, tornando cada cidadão um alvo da fiscalização eletrônica.
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