O que me preocupa com o Brasil:






Nunca me esqueço ser cumprimentado numa roda pelo economista Delfim Netto, “lá vem o Kanitz, aquele que acredita na razão”.
Foi justamente quando eu já questionava se eu estava no caminho certo. Talvez tudo aqui é político, ninguém dá bola para a razão.

Eu já tinha percebido que a minha suposição que basta mostrar uma solução de um problema complexo, que todos me agradeceriam e lutariam para colocá-la em prática. Pelo jeito não é assim que a maioria dos nossos eleitores com formação superior pensam, ignoram os fatos, votam com suas emoções.

Nāo tenho nada contra o PT, já escrevi textos para sua think letter Teoria e Debate. Fico bem mais preocupado com o acordo de alternância de poder entre PSDB e PT que durará 40 anos, minha vida adulta.

Me preocupa que a ordem do Supremo de se julgar Lula pelos crimes que cometeu agora pelo foro de Brasília, esteja devidamente engavetada, um atentado à democracia. A lavagem cerebral que nossos egressos do ensino superior passaram nesses 4 anos, deveria ter sido detectada, mas não foi.

Tem gente que não consegue citar uma única medida benéfica feita pelo governo, só frases como "genocida", "fascista", "negacionista", "golpista", "louco", "escória" e adjetivos e mais adjetivos. Cansei de ler.

Hoje uma economista com PHD, escreve num jornal da elite, “Não é à toa que Bolsonaro tem horror à bibliotecas. São espaços de resistência”. Achar que uma biblioteca hoje em dia é espaço para resistência, vindo de uma PHD, é saudosismo, e usar como argumento que ela “acha” que Bolsonaro tem horror a bibliotecas, é ainda mais assustador. Que ela tenha espaço para ensinar e escrever, mais ainda.

Uma elite que recusa a acreditar na razão como argumento, irá caminhar rapidamente para uma nova Idade Média. É o que está acontecendo.

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