As pesquisas eleitorais podem estar erradas?






O professor Flávio Lindolfo Sobral traz o porquê de certas reações, estratégias neste pleito, quanto a resultados ditos momentâneos em pesquisas.

Se não, há uma grande possibilidade do Lula estar realmente na frente. Mas, quanto? Ainda não o bastante para vencer no primeiro turno, o que explica a tentativa de desidratar Ciro Gomes com o "Voto Útil" nos últimos dias. 

Então, há um exagero proposital no percentual para o Lula, que pode desmotivar os bolsonaristas, por um lado, como por outro pode acirrar o engajamento em torno do presidente, provocando o efeito contrário, exatamente o que aconteceu em Minas na eleição para o senado em 2018, com a vitória "surpresa" do inexpressivo Rodrigo Pacheco e a derrota acachapante da Dilma.

Se sim, Bolsonaro encontra-se um pouco na frente, possivelmente próximo de uma vitória no primeiro turno, repetindo o que aconteceu no primeiro turno da eleição de 2018, o que seria um duro golpe contra o sistema e uma desmoralização total e completa dos institutos de pesquisa, que, sem sombra de dúvida, são os mais engajados e destacados cabos eleitorais do PT. Neste quadro, a desidratação em torno do Ciro serve muito mais para impedir esta vitória e levar o jogo para o segundo turno.

Precisaria ser muito cego para não ver que muito mais que apresentar um quadro razoável da atual corrida presidencial, as pesquisas de opinião servem para mudar opiniões e desanimar cabos eleitorais. É exatamente o mesmo efeito que as motociatas e demais movimentações de populares provocam nos outros. Os respectivos grupos torcem para que ou o Datafolha, ou o "Datapovo" estejam certos.

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