Sobre um aspecto oculto no controle da linguagem





Quando estudamos que o controle da linguagem leva ao controle do pensamento, sempre fundamentamos esta conclusão em estudos de ciências como psicologia, didática, linguística, neurolinguística... contudo, há um aspecto de base nesta afirmação, um aspecto cuidadosamente oculto do grande público, mas jamais desprezado pela elite vermelha que traça estes planos, toda ela satanista: o aspecto místico.

Não há feitiço mudo. Aliás, em inglês a própria palavra feitiço é spell, que também significa soletrar. Assim como Deus criou todas as coisas por meio de Sua palavra, o homem, sua imagem e sua semelhança, carrega na própria palavra algum resíduo do poder de alterar a realidade que bruxos, feiticeiros, sacerdotes pagãos e satanistas de graus variados, espalhados por cada recanto da atividade humana, têm usado desde antes do dilúvio, por orientação de anjos caídos, segundo aquela misteriosa citação de Gênesis 6:1-4 que remete ao livro apócrifo de Enoque (que é canônico para os cristãos etíopes).

Assim, pragas, feitiços, encantamentos, maldições têm que ser falados, ou no mínimo escritos, para funcionarem. Parte do efeito imbecilizante do controle feroz da linguagem proposto pelo politicamente correto, parte do efeito alienante e perversivo da linguagem neutra, e uma parte preponderante, creio eu, vem daí: são spells, feitiços, maldições que embotam o raciocínio, pervertem a lógica e abrem portas para comportamentos cuja finalidade última é a corrupção das almas.

Veja se sob esta perspectiva a estratégia esquerdista de captura de mentes não faz muito mais sentido? Por que, para além da tática atual, de promover o renascimento da alta cultura, nós não experimentamos combater o discurso da esquerda, que por muitos já foi descrito figuradamente como um canto de sereia (feitiço), com as armas do Espírito Santo? Se hoje, apenas com as armas da cultura, colhemos almas uma a uma, ao interpor as armas do Espírito Santo contra o spell da esquerda, creio que teríamos de pedir emprestadas colheitadeiras ao agro.

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