Uma lei em San Francisco, desde 2016, proibia que o município fizessem negócio com empresas em estados que tivessem leis restritivas a LGBT+, contra o aborto e "direito ao voto" (exigir ID para votar, por ex). Segundo os iluminados agentes públicos, o objetivo era forçar outros estados a adotarem a mesma agenda progressista da cidade de SF.
Ocorre que o boicote fez o próprio município torrar muito mais dinheiro para fiscalizar ($475mil) e, pasmem, conceder liminares (que passaram de $700mi) para que diversos serviços não irem a colapso na cidade. Para surpresa de zero pessoas, segundo estudos mostraram, a "lei do boicote" gerou um aumento de 20% nos custos dos contratos de serviços na cidade – sim, burocracia sempre custa caro.
A lei foi derrubada ontem (25 de abril) após constatarem o óbvio: ela deu errado. San Francisco é uma das cidades com maior dificuldade de se recuperar pós-pandemia. Dados de atividade de celulares mostram que o seu centro está com apenas 31% da densidade que tinha até o final de 2019. As pessoas não querem voltar para um centro com mais de 12 quarteirões completamente dominados por uma "cracolândia", uma cidade com recordes de homicídios, aqueles "shop-lifting" e "smash and grab" (furto nas lojas e de pertences em carros). Falo reiteradamente: Políticas progressistas não funcionam e a Califórnia está aí para nos provar por A+B.
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