Outro dia eu estava assistindo a um vídeo no Youtube, quando um dos apresentadores chamou a atenção do outro por usar a expressão “mulato”. A pessoa dizia que essa era uma expressão racista, pois derivava da palavra “mula”, o animal de carga ao qual os negros eram comparados no período da escravidão. O termo “mulato”, portanto, era uma ofensa.
Um dos participantes do debate discordou e explicou que o termo “mulato”, na verdade vem de muladí, que em árabe significa filho de árabe (homem) com mulher não-árabe. Quem transformou a origem “muladí” em “mula” foram militantes que querem usar politicamente o idioma para defender suas causas. E isso é absolutamente anticientífico.
A pessoa que defendia que mulato era ofensa simplesmente não aceitou o argumento. Para ela, mulato vinha de mula e ponto final. Era racista e não houve quem a fizesse mudar de ideia.
Isso já aconteceu com você? Eu aposto que sim. Poxa, mas essa pessoa tão teimosa, não é uma pessoa, assim, ignorante. Ela tem argumentos bons, é um bom papo, é tão ou mais inteligente do que eu. Mas se agarra num argumento sem qualquer base científica para defender sua opinião. Por que, hein?
Investigue, e você perceberá que essa pessoa se agarra a um argumento ideológico, seguindo a opinião de outras pessoas que têm uma mesma visão de mundo. Não se trata mais de defender a verdade, mas defender a opinião de seu grupo.
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