63% dos suicídios de jovens acontecem em lares sem o pai presente (U.S. Dept of Health/Census) – 5 vezes mais que o normal.
90% de todas as crianças de rua e aquelas que fogem de casa são de lares sem um pai – 32% maior que a média.
85% de todas as crianças com desordens de comportamento são de lares sem a figura paterna – 20 vezes maior. (Center for Diseases Control).
80% dos estupradores com ira descontrolada cresceram em lares sem o pai presente – 14 vezes maior que a média. (Justice & Behavior, Vol 14, p. 403-26).
71% de todos os estudantes do Ensino Médio que largam os estudos cresceram em lares sem a figura paterna – 9 vezes maior. (National Principals Association Report).
70% dos jovens presentes em instituições estaduais de segurança e recuperação de drogas cresceram em lares sem um pai – 9 vezes maior que a média. (U.S. Department of Justice, Setembro, 1988).
85% de todos os jovens na prisão não possuem o pai no lar – 20 vezes maior probabilidade. (Fulton Co. Georgia, Texas Department of Correction).
Filhas de mães solteiras sem o pai envolvido têm 53% maior probabilidade de se casarem enquanto ainda adolescentes; 711% mais chances de engravidarem na adolescência; 164% maior probablidade de terem um filho antes do casamento e 92% de passarem por um divórcio mais tarde.
90% de crianças de rua são vindas de lares sem um pai. (U.S. D.H.H.S., Bureau of the Census).
80% dos estupradores motivados pela raiva são vindos de lares sem um pai. (Criminal Justice & Behaviour, Vol 14, pp 403-26, 1978).
71% de adolescentes grávidas não possuem o pai no lar. (U.S. Department of Health and Human Services press release, Friday, March 26, 1999).
63% dos suicídios na adolescência são de lares sem um pai. [US D.H.H.S., Bureau of the Census].
85% de crianças com desordens de comportamento são de lares sem um pai. [Center for Disease Control].
90% de adolescentes que se envolvem em atos incendiários vivem somente com suas mães. [Wray Herbert, “Dousing the Kindlers,” Psychology Today, January, 1985, p. 28].
71% de estudantes que largam o Ensino Médio vêm de lares sem um pai. [National Principals Association Report on the State of High Schools].
75% de adolescentes que são pacientes em clínicas de recuperação de drogados são provenientes de lares sem um pai. [Rainbows f for all God’s Children].
70% dos adolescentes em carceragem para correção não possuem um pai presente. [US Department of Justice, Special Report, Sept. 1988].
85% dos jovens em prisões cresceram num lar sem o pai. [Fulton County Georgia jail populations, Texas Department of Corrections, 1992].
Meninos e meninas sem um pai possuem o dobro de chances de largar os estudos, o dobro de chances de ser preso, 4 vezes mais chances que precisarão de ajuda terapêutica ou médica para problemas de comportamento ou emocionais. [US D.H.H.S. news release, March 26, 1999]
Uma mãe nunca poderá ensinar um menino a ser um homem. Ele precisa de um pai para isso. Apenas homens podem formar homens.
Algumas vezes pergunto para alguém o que ele acha que são características genuinamente masculinas, aquelas que definem um homem. Geralmente recebo respostas como "ser homem é trabalhar duro", "ser homem é ser responsável", "ser homem é manter a palavra". Mas a questão é que essas características podem ser facilmente encontradas em mulheres. Elas também trabalham duro, também são responsáveis e também mantém a palavra. Ora, para uma característica ser a definidora de um homem, uma mulher não pode ter acesso a isso, pois ser homem é aquilo que uma mulher nunca será.
Quando vemos uma mulher fazendo exatamente aquilo que um homem faz, nas mesmas proporções, está claro que aquilo não será o definidor, o separador entre homens e mulheres. Trabalhar, ser responsável, manter a palavra, são virtudes humanas, comuns a ambos os sexos. E essas podem ser ensinadas por uma mãe a seu filho, entretanto as questões específicas masculinas necessitam de um outro homem para serem ensinadas, uma vez que a experiência ontológica masculina está fora da compreensão feminina.
E é isso que muitos jovens não entendem quando dizem que foram criados apenas por suas mães e são saudáveis. O máximo que uma mãe pode ensinar é como ser uma boa pessoa, não um homem.
Talvez alguns argumentem que, pela experiência (seja por literatura ou semelhante) e contato uma mãe possa aprender e repassar esse conhecimento por ter a teoria. Mas isso e tão irreal quanto um bom jogador de jogos de guerra em primeira pessoa, que apenas joga e nunca recebeu treinamento, conseguir ser um bom combatente em uma guerra real. A teoria sem a prática não te possibilita ser bom naquilo, e estar em um ambiente controlado é bem diferente de viver determinada situação e, com ela, aprender sobre si mesmo.
Mas, em caso de um filho que não tenha um pai, pelo motivo que for, como a mãe pode ajudá-lo? Encontrando um pai substituto, padrasto, como é comumente reconhecido, é uma opção. Segundo o trabalho de G A Rekes, em "Research on the Essential Characteristics of the Father's Role for Family Strength", essa presença substituta diminui os efeitos negativos sobre a ausência paterna no desenvolvimento da criança. Bem como J W Santrock deixou claro que o padrasto ajuda a criança em termos de segurança e independência, em seu estudo "Paternal Absense, Sex Typing, and Identification".
É necessário observarmos que a influência benéfica do padrasto não é tão eficiente quando a presença constante do pai. Até aqui existem limitações. Porém existe uma atitude materna que pode ajudar muito a criança, ainda que ela não tenha nem o pai, nem um padrasto: estudos comprovaram que a atitude materna positiva em direção ao pai, e figuras masculinas como um todo, tem desenvolvimentos psicológicos na criança que a ajudam a superar as dificuldades causadas pela abstinência paterna. (Father-absense, Perceived Maternal Behavior, and Masculinity of School Boys).
Existe também um processo natural de aprendizagem que a própria criança faz de forma inconsciente, onde ela elenca para si figuras paternas alternativas. Pode ser um irmão mais velho, um tio, um professor, um avô ou mesmo uma figura da literatura como um super herói e, delas, extrai os valores masculinos essenciais.
0 Comentários