O corpo masculino é um bom indicativo do segredo, fechado a sete chaves e mil confusões, da paixão feminina.
Ele precisa de atrito, de desgaste, de exercício para gerar o hormônio masculino... E só reage positiva e genuinamente a flores (ou remédios) quando o atrito gera uma lesão realmente mais grave.
O corpo, assim como a paixão, adormece sob o excesso de (auto)piedade. Romance é uma fantasia vendida aos feridos.
Brincadeiras com xingamentos leves, pequenas pegadinhas, apertos ou puxões para tentar sentir os ossos movendo, entre outros elementos que constituem romances improváveis na literatura, fazem todo sentido do mundo: o corpo é um símbolo feminino em relação à cabeça que é um símbolo masculino.
Isso também tem implicações simbólicas para o mundo político mas esse é um assunto para outro post.
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