A falta de senso de propósito no "mínimo de trabalho":







Em finais de grandes ciclos de prosperidade, esse tipo de comportamento é usual: pessoas tem o suficiente para uma vida minimamente confortável, e passam a operar a uma fração da sua capacidade. É aquela história: tempos bons geram homens fracos. O problema é que homens fracos geram tempos ruins, e não saberão como lidar com a crise que está no horizonte. 

Há alguns anos, conheci um espanhol que se orgulhava de estar na terceira geração de dependentes do Estado. Como isso pode ser sustentável? É por isso que a Europa está estagnada há décadas. O problema é que o desenvolvimento tecnológico está gerando a possibilidade de produção econômica por uma pequena fração da população, o que gera um cenário pior que o de crise: um arranjo político profundamente autoritário, em que poucas pessoas definem tudo, e o resto da população obedece, em troca de pão e circo. 

Quem trabalha "o mínimo possível" não tem o menor senso de propósito, que é a maior doença da alma. É justamente por isso que estamos observando uma onda sem paralelos do abuso de drogas e outros comportamentos autodestrutivos.

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