Por que radicais de esquerda nunca são chamados de extremistas?

A militância de redação gosta de chamar os conservadores de extremistas, enquanto NUNCA usam a mesma alcunha para definir esquerdistas, por mais radicais que eles sejam. Nos últimos dois dias, houve vandalismo e saque de lojas na Filadélfia, promovidos por ativistas Black Lives Matter. 

Essas pessoas chegam ao ponto de defender saques contra lojas como uma forma de "reparação" aos negros. É possível ser mais extremista que isso? Mesmo assim, você não encontrará o termo "radical", ou "extrema-esquerda" em nenhuma cobertura produzida pela imprensa. 

Foram promovidos saques nas lojas da Apple, Foot Locker e Game Stop, entre outras, supostamente contra a absolvição de um policial que matou uma pessoa numa abordagem. A vítima nem mesmo era negra, mas latina, e estava com uma faca na mão quando foi alvejada. 

Independente da justiça ou não da absolvição, nada justifica o saque de lojas. O que temos é a ação de criminosos, utilizando o subterfúgio de "combater o racismo" para roubar e cometer outros crimes. Dayjia Blackwell, ativista e influencer BLM, conhecida nas redes como "Meatball," fez o livestreaming dos saques, incentivando as pessoas a saquearem as lojas, e participou dos roubos. Ela aprece gritando "Iphones de graça", num dos vídeos. 

Em outro, repete várias vezes "as pessoas precisam comer". Ontem, foi presa e denunciada por oito crimes. Sua mugshot chorando estampou os jornais, hoje. A deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez, declaradamente socialista, fez um vídeo que em justifica os saques pela necessidade das pessoas alimentarem seus filhos. 

Recentemente, ela esteve no Brasil, se reunindo com integrantes da extrema-esquerda brasileira. Você não encontrará um único jornal chamando AOC de extremista de esquerda. Mas todo militante de redação chama de "extremista de direita" quem se coloca contra os saques, e defende a prisão dos meliantes. Eis a chamada inversão revolucionária.

Leandro Ruschel