Enquanto o cidadão de bem cuida da própria vida, atividade que não merece distinção histórica, especialmente porque não gera uma montanha de cadáveres, o aloprado que acha que vai "salvar o mundo" cuida de angariar poder para implementar seus delírios, onde ele está no alto de uma montanha, coroado em glória e aplaudido por todos.
É por uma certa necessidade de compensação que vimos tantos baixinhos com fome de conquista, como Hitler e Napoleão. Cuidado com eles!
No Brasil, essa terra tão boa que deu tão errado por tanto tempo, estamos vendo o mesmo fenômeno. Milhares de pequenas ações ruins levando o Brasil à falência e à miséria, mais uma vez. O nosso senadinho fedorento é um exemplo claro disso.
Uma verdadeira escola de nanismo moral. Poucas vezes houve no mundo uma casa parlamentar com tamanha deficiência de mérito. Mas a ausência de mérito também dá aulas. Aliás, no Brasil de QI 83 e ensino marxista disfarçado de "crítico" o que mais temos é isso mesmo.
E os anões do senadinho tem nos dado insistentes lições. Começou num passado longínquo, claro, e segue numa sequência vibrante de demonstrações claríssimas. Mas infelizmente nossa sociedade se habituou a dar valor às futilidades mais ridículas, se negando a olhar para a essência.
E a essência dessa casa é muito, mas muito ruim. Apenas neste ano nós vimos essa casinhola porca permitir, totalmente inerte, a prisão de mais de mil brasileiros numa orgia de autoritarismo que matou um homem e destruiu a vida de centenas. Vimos essa verdadeira gangue permitir a criação de uma facção policial para a opressão da sociedade.
Vimos esses sujeitos patéticos, imorais, corruptos até a medula assistir ao espetáculo de barbaridades perpetradas pelo governo moluscoso e pela régia corte de olho apenas na possibilidade de terem algum obstáculo aos seus esquemas pessoais. Como um grupo de garotas de programa, nossos senadores estiveram e estão sempre dispostos a aceitar um cachê para a realização de qualquer favor, não importando o nível de obscenidade.
O que importa é o valor na mesa, ou na cama engordurada de uma sala de reuniões em Brasília. O que salva o nosso povo é a incapacidade de enxergar a essência das coisas. Se pudessem ver a verdade, já teriam marchado para a costa, como os lemmings, para coletivo afogamento das mágoas e da decepção. Ou, quem sabe, marchariam para longe do mar?
Se tem algo que a História nos ensina é que nunca se sabe quando um povo irá acordar e qual será sua reação final ao entender que foi vilipendiado por décadas. Mas, quem quer saber de História, não é mesmo?
Tem uma sabatina divertida rolando, com um monte de gente arrumada falando bonito. Vamos assistir! O clima no país está pesado, mas as distrações reinam supremas.
Eduardo Vieira
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