"É assim que se age em um regime totalitário."



Não quero ser o áugure de notícias ruins, mas “mark my words. 

Eu analiso os sinais, leio as letras pequenas, interpreto o que não foi dito diretamente, mas apenas indiretamente. Autoridades do país com poder para transformar a vida de cidadãos comuns em um inferno estão dando declarações (replicadas pelo consórcio midiático) de que não haverá “pacificação” com quem quis “destruir a democracia”, e que todos sofrerão as consequências legais, mais cedo ou mais tarde.

Ao mesmo tempo dessas falas, o titular máximo da juristocracia alexandrina diz que as redes sociais são um enorme “poder político no país”, enquanto o braço da juristocracia no Executivo Federal diz que a internet será regulamentada. Isso nada mais é do que aviso do que será feito: gradativamente, novas pessoas comuns serão transformadas em réus em processos criminais no stf por dependência (vinculados) aos que foram finalizados, a respeito dos atos do dia 8/1. 

Poderão passar a aceitar processos contra quem sequer esteve presente ao ato no ano passado, desde que vinculem de alguma maneira a “apologia” que a pessoa fez no passado, com postagens na internet, vídeos, entrevistas, etc. 

Sou capaz de apostar que várias pessoas já estão sendo “investigadas” (melhor dizendo, “stalkeadas” e monitoradas) pelas suas atividades nas redes sociais e na internet, para essa nova fase dos processos de “defesa da democracia”. 

Novas prisões, novas condenações, e novas vidas destruídas. Não duvidem. É assim que se age em um regime totalitário.

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