Dobrando à Direita, atualização: "Cui bono"?

 



Dobrando à Direita, desdobramentos (ainda em Pernambuco)

“Cui bono”? A expressão do latim cujo significado é “a quem interessa”, ou “a quem beneficia” pode ser muito bem adequada ao day after da eleição. Nesta data passou-se o primeiro turno, período que define a maior parte dos prefeitos e todos os vereadores. Houve diversos candidatos que ou são, ou julgam-se, ou são julgados como à direita que chegaram. Quais são verdadeiramente? Dizer nunca é, nem será o suficiente. É preciso conferir se a vida condiz com a fala. É o óbvio dos óbvios, mas fortemente negligenciado, pois há sempre alguém aqui e ali dizendo-se enganado por ter confiado na palavra alheia de outro alguém que confia nesse terceiro. – “Ah, o deputado fulano disse que beltrano era gente boa até debaixo d’água”. – “O líder ciclano jurou de pés juntos que mangano era a resposta a todos os nossos problemas”.

A política não é a resposta para a melhoria. É um MEIO menor da cultura, uma ação (cujo pressuposto é que se pensou previamente tal ação), e sei da dificuldade de quem tem o teto mental baixo alcançar essa compreensão. O convívio com pessoas semelhantes neste pensar colabora com a insuficiência conceitual. Os indivíduos (políticos) vêm e vão e o que foi produzido na literatura e outras artes, ciência (a boa) são o legado para os demais que virão produzir, realizar mais. O que os nossos atuais (de 18, 20, 22, 24) políticos fizeram especificamente, acertadamente dentro da (Alta) Cultura, de alguma restauração, inovação contra a maré comunista e semelhantes? Essa pergunta já foi feita em outras postagens. Ela terá uma segunda edição, agora com os vencedores, prefeitos e vereadores ditos, tidos à direita.

Sim, estes novatos ou no ingresso nas casas, ou no modo de pensar, terão algum tempo para dar andamento a suas intenções, sendo estas para já. Novamente, relembrando post anterior, os planos têm de ser iniciados imediatamente. O que será feito de si para o cargo e de si como componente, interessado nos movimentos dirá se os grupos foram usados, como já visto com outras pessoas, ou se adere verdadeiramente às fileiras do movimento conservador. Por falar em uso, influência, é bom notar quem alega ter participado (influencers, deputados, dadores de opinião, etc.) e de fato ter sido crucial para o projeto de alçar ocupações neste pleito e quem faz um marketing malandro a fim de parecer de suma importância. Nada de novo, apesar da amnésia de todo dia.

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