Imagens: Redes Sociais do Direita Pernambuco |
Fim do primeiro turno da eleição e vamos tratar sobre vereadores, resultados, futuro. Prefeitos e conclusões a respeito ficam para outra publicação.
Os vitoriosos
- A soma de (1) investimento financeiro, (2) articulação dentro das esferas cidade, estado, união com apoios, (3) tempo prolongado de campanha, (4) estabilidade partidária são fatores que dão o resultado vitorioso em um pleito. Este assunto já foi tratado de maneira fracionada em diversas publicações do Blog, em anos e eleições anteriores. Não há campanha sem gastos mínimos próprios ou de terceiros de maneira a dar fôlego, deslocamento, provisão e distribuição de pessoas, tarefas. Figuras celebradas são importantes para si se forem além da bolha virtual (ou se esta for grande o suficiente). Caso não, o apoio futuro daquelas será o único efeito. Os que optam por um percurso intenso de apenas três meses só podem fazê-lo se houverem tido visibilidade dentro da cidade nos nove (ou mais) anteriores. Essa visibilidade é traduzida por imagem, vídeo, fala, participação para que se confie naquele que se conhece bem.
Quem não chegou
- Fatores, como não ter uma rede de apoiadores em duas frentes – planejamento (ler, ouvir, ver, analisar) e execução (mais que batedores de portas: quem vai, vê a geografia pessoal e local e reporta); não ocupar, ou não ter ocupadores de organizações-chave, além de outros apontados linhas acima são bastante determinantes. Não se descarta também (5) a matemática eleitoral, em último caso. Este ponto precisa de mais tempo e paciência para candidatos, ou analistas de pleito. De qualquer maneira, esses que não chegaram, se pretendem outra vez mesmo em pleito diferente, em 26, 28 precisam organizar imediatamente sua agenda e atividades que deixei numeradas para facilitar os que tentarão a próxima.
O papel dos apoiadores
- Sabe-se que há os que se dedicam à tarefa sem questionar, sugerir, e os que veem ajustes a fazer à medida que o pleito vai ocorrendo. Essas intuições positivas, não o “wishful thinking” precisam ser levadas ao staff da campanha. A comunicação precisa, se houver, se não, intermediários, chegar até a instância organizadora a fim de verificar a viabilidade disso.
O papelão dos meros discutidores de arquibancada
- Onanistas politiqueiros em grupos eletrônicos, presenciais sempre existirão e caso não sejam notados e ou ajudados a cessar, diminuir seu frisson, ou deixados de lado, sugarão o vigor cerebral dos úteis ao pleito, ficando presos ao “E se”, “Vejam só”, “Vem aqui”, etc. Esses “Guerreiros virtuais” têm utilidade fora da bolha com os opositores ao pretendente, já que se dedicam com afinco à discussão infinita do que acreditam ser a quintessência da criação eleitoral e julgam a si como “Homo superior”.
O abandono da ilusão
- A ideia popular de: Quem briga com um gambá, mesmo ganhando, não sai cheiroso faz sentido. O ponto de vista supostamente messiânico de fazer a coisa melhor no dedo mínimo da cultura é desconhecer todos os que estão por lá e todo o emaranhado externo de um leviatã seguido de outro, e outro, e outro. Melhora-se a si e seu redor pessoal. Os outros são os outros. Se não entendeu, é a cultura com todos os seus constituintes o que mais importa nesta dimensão humana. Não um meio (política). Se o indivíduo tiver essa cosmovisão, não será um iludido, nem um atirador às cegas.
A confederação direitista (é uma ideia, não o nome de mais nova agremiação à direita)
- Unindo potenciais não eleitos e eleitos. Essa ideia vem sendo engendrada semelhantemente à gestação de elefante por parte de movimentos, neste caso, especificamente o Direita Pernambuco. A demora se dá pela própria dinâmica de um movimento precisar de autossustento, pessoas capazes, dispostas e com tempo ao erguimento desse projeto. Parece ser o momento de novo, maior impulso, dadas as vitórias de participantes diretos do Direita, a exemplo de Recife, com Thiago Medina, e Adilson, em Santa Cruz do Capibaribe. Esses e os que obtiveram votos na Região Metropolitana, Interior, em uma unidade de plano de trabalho para o estado e fora dele. Iniciando nos próximos meses a análise de cenários, nomes e etapas para 26, faz-se o acertado, alojando, alocando pessoas e estas produzindo os resultados.
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