Não temos condição de fazê-lo nem nos próximos cem anos. Embrionados estamos na exploração extraterrestre. Imagine que o planeta mais “adequado” além da terra no Sistema Solar (por ser mais próximo e muito mal parecido) é Marte – vamos às perspectivas: o frio à noite chega a menos 75 graus Celsius. O ar, composto de gás carbônico, é tão rarefeito que, se alguém andasse por lá em manga de camisa, sem traje espacial, sofreria uma descompressão tão brutal que estouraria. O dia marciano dura 24 horas e 40 minutos, mas o ano é quase o dobro do nosso: tem 687 dias terrestres, de 24 horas cada um. A gravidade é 40% da terrestre. Portanto, quem pesa 60 quilos aqui, lá pesará 24, além de o oxigênio escapar todo para o espaço. A temperatura média é de menos 63 graus Celsius e a lista continua. Resumo: Desestimulante.
Talvez um dia seja possível, mas até lá é provável que não haja mais ninguém para habitar outros planetas. No passado da Terra havia uma porção de macaquinhos, homo... (estou sendo pejorativo) em número bem reduzido e sem saber como gastar os recursos naturais; hoje são bilhões homo sapiens sapiens (homem que sabe que sabe) comportando-se como inconseqüentes e pior, tendo certeza disto. Será a primeira, única e última vez desta espécie. Alarmista? O futuro vai dizer se sim, mas não saberemos, só os que vierem depois dirão, se puderem.
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