Panorama político-eleitoral em forma de “brainstorm” (tempestade de idéias)

Frase da Miriam Leitão: “O eleitor é dono do seu voto”- pode-se perceber pelos 24,6 milhões de pessoas que não votaram, 3,4 milhões de votos em branco e 6,1 milhões de votos nulos, além dos pouco mais de 19 milhões que optaram por Marina Silva.

A estrela é o meio-ambiental – assunto discutido à exaustão pela imprensa, escolas, universidades e a candidata verde, porém desprezado, diminuído pelos dois disputantes do segundo turno. Agora se tornou assunto prioritário de ambos.

Efeito Marina – Institutos de pesquisas (ha, ha, ha) hiper defasados ou quem sabe descolados da vontade própria das pessoas. O Brasil é plural, diverso. A causa pela preservação não é moda nem “besteirice” das pessoas. É urgência.

Estratégia capilar – Se um minuto e vinte três segundos era pouquíssimo, porém efetiva e competentemente utilizado, a divulgação na internet atingiu um público mais atento e bem esperto, em condições superiores de escolha, pela informação.

“Far-nordeste” – visto como um lugar selvagem, simplório, pronto a aceitação daquele que oferecesse a melhor panela de feijão cozido (como nos filmes de Trinity) não correspondeu às generalizações presidenciais. Que bela surpresa!

Estratégia dos lados – Lula foi o herói e o bandido. Elevou sua candidata e criticou excessivamente tudo e todos que se opunham à Dilma. Provocou amor e ódio, redundando no segundo turno. Serra ainda tem a pecha de antinordestino, mas pode contar com MG e SP.

Governadores, senadores e deputados eleitos – são os principais cabos eleitorais, até porque Serra e Dilma não podem ser onipresentes onde deveriam e gostariam. A primeira euforia já passou, a luta agora será além-terra.

Bons e maus apoios – Anastasia e Aécio: reforço bom em MG; Geraldo Alckmin – raspando no primeiro turno, mas com grande capital. Na história eleitoral brasileira o segundo lugar ainda não ganhou. Lula continuará sendo o fenômeno, de longe o maior elevador. O resto do círculo petista mais atrapalhou no já conhecido salto alto.

Finalmente – ganhar espaço dos outros tentando aparentar o que supostamente defendia; ouvir mais dos outros; aconselhar-se com todos os bons aliados, não aqueles com apetite voraz pelo poder e só; expor-se mais e suportar melhor o que se pense e diga.

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