Quando garoto gostava muito de assistir aos filmes western, de mocinho e bandido com perseguições a carroças, cerco a caravanas, travessias pelos rincões distantes, ataques a fortes; heróis, donzelas, índios, saloons, bailes e duelos. Tudo isso demonstrava o quanto era selvagem e fascinante o oeste estadunidense – o Far-west (faroeste, oeste longínquo).
Com o fim do primeiro turno das eleições 2010 à presidência preparam-se novas estratégias para atingir a que consideram inóspita, selvagem e surpreendente das regiões tupiniquins: o setentrional brasileiro, terra pressupostamente favorável a um dos candidatos, porém não correspondida de forma satisfatória, daí a necessidade de massificação.
O Nordeste representa boa quantidade de votos, porém não seria tão decisivo aos candidatos quanto às regiões sudeste e sul, no entanto tem sido cortejado, visitado, elogiado, razoavelmente investido e lembrado quando na vinda e falas na imprensa. O que realmente se quer? Só interesse eleitoral ou importância com as pessoas, dificuldades?
Dilma Roussef, candidata do presidente Lula, bem cotada, não teve a mesma transferência ou até próxima do Inácio da Silva quando na reeleição – transferência de votos e popularidade têm limite; José Serra, bem calejado nas disputas executivas teve desempenho inferior a Geraldo Alckmin na região; surpreendente foi Marina Silva, desacreditada pelos institutos de pesquisa e pelos dois mais cotados candidatos, mas não pelos donos do voto (o povo consciente).
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