A região Nordeste interessa ou não?

Seria a segunda vez que se debateria a região Nordeste sem a presença da candidata Dilma Roussef, cujas justificativas se faltasse não seriam nem um pouco convincentes aos nordestinos, mesmo com estimativas tão altas nas pesquisas dos mais variados institutos, até então razoavelmente questionados quanto às suas metodologias, ao sabor de quem estava atrás.

Se algo ou alguém nos interessa muito, temos apreço e sabemos da necessidade de ajuda, apoio, etc., faremos de tudo para estarmos próximos e muito mais, sendo bastante claros no que queremos. Seria muito mal visto, principalmente para quem lê, informa-se, forma opinião. Não ficaria sem péssima repercussão e a crítica já teria mais razões do que já se produz.

Se partiu do presidente Lula a sugestão da não participar no debate do SBT Nordeste, foi uma dupla mancada – quem se diz amigo da região, com passado nela e raízes históricas não teria bom senso na assertiva, mesmo que se imaginasse um “já ganhou" no setentrião. E já bastam as verborragias ditas pelo chefe da Nação, nem sempre bem aceitas.

Foi e é um ótimo estrategista, “marketeiro” de mão cheia, sensato e de plena visão o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos, dando melhores e adequadas idéias, desde o fim do primeiro turno, quando a turma petista tinha o espírito da escadaria e o Campos deu a direção correta. Demonstrou estar equivocada a tática de quem não ouvia os aliados.

O governador como alguém da visão de fora, portanto melhor pode argumentar bem que se a Dilma fizesse a besteira de menosprezar esta região pela segunda vez num debate – duas coisas seriam evidenciadas: Não seria verídica a paixonite a qual ela foi supostamente contaminada pelo da Silva e o Serra teria um momento só dele na televisão. Mandou bem, hein Eduardo!

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