Qualquer semelhança politiqueira não é mitologia grega:



O Mito de Prometeu Acorrentado

Prometeu e, seu irmão, Epimeteu receberam de Zeus a tarefa de criar os homens e todos os animais.  Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la depois de pronta. Assim, Epimeteu atribuiu a cada animal seus dons variados, de coragem, força, rapidez, sagacidade; deu asas a um, garras a outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc.
Porém, quando chegou a vez do homem, que deveria ser superior a todos os animais, Epimeteu já havia gastado todos os recursos. Com isso, ele recorreu a Prometeu que, com a ajuda de Minerva, roubou o fogo que assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais.
Entretanto, o fogo que Prometeu roubou era exclusivo dos deuses. Como castigo, Zeus ordenou a Hefesto que acorrentasse Prometeu no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou abutre) iria dilacerar o seu fígado. Apesar do castigo, Prometeu sempre se regenerava porque era imortal. Esse castigo deveria durar 30.000 anos.
Prometeu foi liberto do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos, dedicava-se a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua liberdade.

Essa história foi teatralizada pela primeira vez por Ésquilo no século V a.C. com o título de Prometeus desmotes (Prometeu Agrilhoado/Acorrentado).
Leia a íntegra da peça Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, no site:
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/prometeu.html.

Não é curioso que Epimeteu deu tudo aos irracionais (meteu os pés pelas mãos) enquanto Prometeu roubou de outro para dar aos racionais?
Quem "epimete", dá o que tem como lhe apraz, lhe é conveniente aos que não pensam e quem "promete" rouba (quando dá) para dar aos que pensam, querendo além de agradar, enganar. Onde quer que atuem, agem erroneamente.
Só os "deuses" (povo) para castigá-los, desde que em grande número e propositados a isso. E tem que ser perene, pois regenera-se de tempos em tempos.

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