Um caminho aos vereadores de São Lourenço da Mata - Uma questão de genética:


     Homens e mulheres têm pares cromossômicos sexuais, dos quais doam metade na geração de bebês. Os pares femininos são XX, quer dizer, a metade de seu cromossomo é o mesmo na contribuição genética à formação do ser - implica que seja um X, seja outro, a mulher só pode doar a parte feminina. O homem, diferentemente, tem os pares XY. Caso seja metade X doada, o indivíduo será mulher; caso seja Y, o indivíduo será homem. Sabendo disso, a exigência, a acusação masculina apontando a mulher como culpada por não gerar um menino cai por terra. Se a companheira não gera homens, a "culpa" é do homem.
     Comparativamente, a Câmara possui funções específicas, restritas a sua competência (esta bem repisada - a  palavra quer dizer apresentada várias vezes). Ela aprova requerimentos, leis que precisam ter o aval do Executivo para que sejam realizadas. Exigir que o poder edil aja como executor é querer que a mulher dê "filhos homens" - ignorância, aqui, sinônima de desconhecimento. Agora, se a "mulher" está com problemas de concepção, precisa de tratamento, e este só pode ser popular, não particular.

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