Educação escolar pode e deve ser para todos:



Faz um bem imenso, não só pela leitura, interpretação, abstração, cálculo, sentimento, pesquisa, ensino ida e volta (mestre - aluno), mas também pela socialização, participação, cidadania. Houve um tempo em que quase absolutamente os mais privilegiados tinham acesso. Hoje, apesar dos entraves, falta de política adequada e prolongada há oportunidades a todos. Há quem não consiga por ter dificuldades municipais e familiares, porém de uma forma geral é possível: jornal lido, ouvido ou visto; livros dos mais variados tipos, comprados ou não, acesso à internet, comparecimento a bibliotecas, etc. Se não se pode ter todos, ao menos um deles pode-se alcançar.

Continuando, aceitar o erro grosseiro na escrita ou na fala só se admite de quem "sabe" (para isso existe local e momento), pois estudou o suficiente para conhecer o que é língua coloquial, gíria, norma culta e outras. Estabelecer que alguém que fale ou escreva de qualquer jeito é negligenciar o porquê disso, negar o saber escolar, já justificado pelas afirmações acima. Já vi e ouvi pessoas cultas, responsáveis por órgãos governamentais apresentarem um pseudo-respeito. Como estas já chegaram ao bom saber, pouco se importam com os que não atingiram. Seria liberdade no expressar-se ou alienação? Desta forma o Brasil pode ser um país de todos, mas não para todos.

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