Por que não os partidos?
Do partido único, à multiplicidade quase indiscriminada, das legendas de aluguel aos pseudo-modificadores, os partidos ainda agregam miscelânea ética ou totalitarismo monocrático, não atenderam nem respondem às reais e verdadeiras necessidades da população. Delegou-se o poder nos pouco mais de vinte anos de forma consentida à direita, esquerda, centro-esquerda, etc., sem que deixassem de existir o câncer da corrupção, a prática mesquinha, a bandidagem velada ou escancarada, o insulto à moral e inteligência com frases dúbias e verborragia sofista, então. Alguns adeptos das associações radicais esquerdistas não estão ausentes da reprovação. Discutiam sempre entre si numa quase interminável fala sobre o umbigo de Adão, dialéticas filosóficas vãs, quando chegassem ao poder... Agora querem aproveitar-se, sim, da massa que eles supunham apenas de manobra para posar de acima de "tudo e todos", no entanto enganaram-se. Desta forma pode-se participar, mas não usurpar do direito de não ser especificamente partidário (refiro-me às diversas divisões de partidos no país).
A ação foi tão impactante e desconcertante que os governos municipal, estadual, união e boa parte da mídia ainda estão à cata do que "Eles querem", já que passagem mesmo foi só um detalhe. Não havendo um assunto apenas fica mais difícil manobrar, articular e cria, de certa forma cômica, um desespero em responder. O escrito não invalida a democracia, reforça-a, porque faz tempo, porém ainda serve - Churchill afirmou com veemência e verdade: "A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas."
O poder emana do povo, não só o povo do partido A, B, C..., não só da tendência esquerda, direita, centro...
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