Modismo gramatical: quando não é uma graça, é uma desgraça.

Quero dirigir-me a todos e a todas, certos e certas de que são muitos e muitas os, as, privilegiados e privilegiadas... Já chega! Percebeu que por (colocar) feminino quando o masculino já traz a ideia abrangente implícita é uma invencionice desnecessária, não da língua, mas de governos, pessoas "inteligentes", "igualitárias" e da patrulha do "tem que ter"?
Lembro-me que começou com o ex-presidente José Sarney (se for mais antigo você pode contribuir): "Brasileiros e Brasileiras..." e permaneceu com a atual presidente ou presidenta (como queira, embora presidente seja mais antigo): "Todos e Todas...".
Achar que feminilizar cada expressão trará igualdade entre pessoas é no mínimo ingênuo e "deseducador". Depois alguns perguntam como isso foi acontecer. Nosso país continua com forte tradição oral e o que se diz em um lugar, sendo repetido à exaustão (vi e ouvi outros políticos de mais ou menos expressão em meios eletrônicos visuais fazendo o mesmo) vai se tornar "verdade incontestável" (já preparando-me).
Já pensou se alguém diz: "Todos vão ser beneficiados com aumento de salário", daí alguém diz: "Ei! E o restante?!"
Santa ignorância, Batman!

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