Guilherme Arantes: Moldura de um quadro roubado

 A arte furtada, consentida pelos que percebem e omitem-se fono ou graficamente, negam-se a admitir, tendo a consciência cauterizada na melhor (pior) definição do pensamento; a percepção negligenciada por complexo inferior. A possibilidade de viver segundo nossas contas e não as dos outros está aí posta, a permissividade do "imover-se" e a frouxidão com que se incapacita à ética maior.

Que imagem querem colocar no lugar? Aquela imposta, única,  escravocrata, inverídica, monolítica e terrivelmente imaginada, cuja retirada/restituição não mais pertence aos que acima foram postos e fecham os olhos a esse estado de coisas. 

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