O império minimalista:


Surgido na segunda metade do século passado, tendência de arte abstrata, ganhou várias vertentes e o que diferencia fortemente uma ideia inovadora lá dos 1960, lateral (lateral) às demais para hoje é um quase-absolutismo em nosso tempo:

Se olharmos para a canção, saímos das composições trabalhadas (ou trabalhosas, segundo alguns) à vocábulos dissilábicos. Vê-se a perder de vistas os "bê a bás" na melodia de certos ritmos. Passou-se a fazer juízo de valor, massificando este como a fina flor do ouvido, desprezando formatos anteriores, acertados, porém considerados obsoletos.

No campo da cultura política só não é totalmente único por apetecer à cria maniqueísta ter um oposto domado (aparentemente), afinal é preciso rivalizar-se com alguém, de preferência e exclusividade o suposto movimento retrógrado; ato tão doentio quanto "Narciso achar feio o que não é espelho".

Na educação, visitou-se um grupo limitadíssimo de pedagogos, filósofos, escolas, e sem um senso amplo, crítico e honestamente declaratório, fez-se uma hegemonia de métodos, cujos resultados têm sido demonstrados equívocos; as notas de avaliações nacionais e internacionais apontam isso.

Se havia algo assim no início do movimento artístico, qual o motivo de se achar ruim, estranhar-se hoje em dia? O fato de querer apenas ter essa prática, além de tentar-se emburrecer com o forçar de conceitos, coisa contraditória em uma época com tantas inovações.

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