A expressão em inglês "spoiler" (algo como estraga prazer, antecipação) é apropriada à turma do Moisés e Cia. No livro de Êxodo, a história está posta há centenas de anos, enquanto na novela há alguns enxertos colocados por autor, diretor e atores. Essa escolha temática de assuntos bíblicos já ocorreu em outras épocas, mas na atual passante da série é fenômeno de tempo recente.
Os gêneros violência e sexualidade permanecerão nas telas eletrônicas ainda por bastante tempo, têm seus apelos, ideologias, políticas supostamente igualitárias (de verdade querem apenas "vender" um produto, ter consumidores, nada mais, afinal comércio é ali mesmo - perdão por talvez contrariar, revelar algo que desconhecesse, não há interesse social) e até tenta-se dizer que é isso que as pessoas seguem e desejam, na verdade uma imposição bastante massificada. Como perceberam o boicote ou a falta de empatia (porque sexo e pancadaria em algum momento saturariam) fazem críticas, dizendo que a sociedade é conservadora, mas de fachada (tentativa de ganhar algum ponto ou esconder as intenções), não justificando essa preferência pelo espiritual.
Porém a observação não cabe apenas a quem perdeu audiência. Sempre que vejo uma propaganda de centro de compras convidando frequentadores a ver animais em suas dependências, fico pasmo, não pela jogada de mercado, com apelação previsível e esperada a fim de atrair público, mas pelo esquisito de ter de frequentar um ambiente diferente de zoológico ou campo para ver o que é natural nesses lugares. Isso escrito, volto à carga: sites mostram como as pragas ocorreram e o que ocasionaram. Um usuário eletrônico preguiçoso ou desconhecedor permite apenas o infográfico explicar os fatos, ou algum "especialista" de plantão escrever o que acredita. Se queremos saber dos fatos sem dúvidas necessitaríamos recorrer à fonte, não a terceiros.
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