Um caminho aos vereadores (e futuros) de São Lourenço da Mata: É preciso "combinar" com os outros.


Algo que ouço com certa constância de pessoas que são candidatos a candidatos e até apoiadores, cabos eleitorais é uma espécie de matemática irrefletida, fruto de um simplismo eleitoral, quase beirando a ingenuidade: em um tipo de visão estatística, imaginam que cada voto conseguido é garantia de outros mais. Certa vez ouvi um pleiteante falando a mim: "Eu tenho certeza que possuo no mínimo quatrocentos votos, esses, se cada pessoa conseguir mais três, consigo chegar!". Lembro também de ter dito a esse indivíduo que ele precisava "combinar" com os demais candidatos, porque os outros tantos três poderiam estar "apalavrados" com demais disputantes ou mesmo apoiadores eleitorais. A eleição será feita com centenas de novatos e recorrentes, mas apenas quinze (na cidade) assumirão essa cadeira legislativa em 2017.

É necessário considerar de forma semelhante outras variantes e até a matemática mais confiável - tratar das questões de quociente eleitoral, coligação, partido e complemento, reduto, zonas eleitorais, deslocamento da população, o ver e ouvir. Tais medidas são quase decisórias, um caminhar em terreno firme, apenas avançando para um horizonte possível e provável, não a divagação bem comum e por vezes contaminante que está bastante em voga.

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