Esse debate “é 1 contra 3″, diz Trump ao moderador Anderson Cooper, da CNN, resumindo o óbvio. Mais um grande momento.:

Trump x Hillary – Tudo que imprensa ignora sobre segundo debate, campanha, escândalos e pesquisas
Blog faz resumão com vídeos e comenta evolução do republicano no "1 contra 3"

Por: Felipe Moura Brasil
Fiz pelo Twitter no domingo (9), até a madrugada desta segunda (10), a cobertura da corrida eleitoral americana em dia de debate entre os candidatos Donald Trump, do Partido Republicano, e Hillary Clinton, do Partido Democrata.
Eis as tuitadas de antes, durante e depois, passadas a limpo com vídeos e traduções.
I. Contexto da semana
– Trump pediu desculpas pela gravação de 2005 revelada nos últimos dias em que ele aparece relatando em termos chulos como tentou transar com uma atriz.
– Como ironizou Roseanne Barr: “Uau, um candidato que admite ter feito algo errado e se desculpa? Dê uma olhada, Hillary!”
II. Aquecimento para o debate
– Trump: “A mídia e o establishment me querem tanto fora da corrida – eu nunca vou desistir da corrida, nunca vou deixar meus apoiadores na mão!”
– Juanita Broaddrick: “Quantas vezes é preciso dizer? Ações falam mais alto que palavras. Donald Trump disse coisas ruins! Hillary Rodham Clinton me ameaçou após Bill Clinton ter me estuprado.”
– Juanita Broaddrick: “Hillary chama observações de Trump de ‘horríveis’, enquanto ela vive com e protege um ‘estuprador’. Suas ações são terríveis.”
– Trump divulga entrevista da alegada vítima ao site Breitbart: “Exclusivo – Acusadora de Bill Clinton, Juanita Broaddrick revive estupros brutais“.
– Blogs petistas omitiam financiamento federal. Comentaristas de TV pró-Hillary omitem laços financeiros com campanha. Veja: AQUI.
– Em e-mails, equipe de Hillary trata Maggie Haberman, que era do site Politico e hoje trabalha no New York Times (NYT), como “jornalista amigável” que “nunca desaponta”. Veja: AQUI.
– Até os esquerdistas do site The Intercept sabem o que nossos correspondentes e jornalistas ignoram… Aqui, tudo que compromete Hillary se perde na tradução.
– Escândalos de Trump, imprensa dá como notícia. Os de Hillary, quando não dá mais para esconder, só aparecem como temas evocados por Trump.
– Método comum em jornais de esquerda dos EUA traduzidos no Brasil: contra republicanos, é notícia. Contra democratas, é alegação republicana.
– Exemplo disso é matéria de Maggie Haberman, repórter do NYT tida como “amigável” em e-mails da campanha de Hillary: “Donald Trump destaca entrevista do Breitbart com acusadora de Clinton“.
– Imprensa quase toda faz campanha pró-Hillary disfarçada de noticiário; e colunista de opinião que dá notícia faltante é o fanático… Aham, senta lá.
– Mollie, editora de TheFederalist.com: “Juanita Broaddrick tem um nome e @atensnut é a conta dela. Maggie Haberman, do NYT, escolheu um modo desnecessariamente bizarro de descrevê-la e despersonalizá-la”:
juanita no nyt maggie
…de uma conta que diz pertencer a uma mulher que muito tempo atrás acusou Bill Clinton de estupro.
– Gente alfabetizada que entende a aplicação de Gramsci [a “ocupação de espaços” por militantes de esquerda nos centros disseminadores de ideia da sociedade para fazê-la enxergar o mundo ao gosto do Partido] nota que as próprias opiniões podem ter sido baseadas em informações enganosas. O resto segue arrotando.
– Fazer peixe se dar conta de que está dentro do aquário é difícil porque depende de que o peixe reconheça ter se deixado iludir o tempo todo.
– Expor partidarismo da mídia supostamente noticiosa e como ela acoberta escândalos dos Clinton é necessidade e mérito da campanha de Trump.
– Evangélicos mantêm apoio a Trump contra Hillary por várias razões análogas às dos cariocas para votar contra Freixo. Veja: AQUI.
– “Hillary Clinton é comprometida com políticas que corroem liberdade religiosa, promovem aborto, tornam nosso país menos seguro”, diz líder evangélico Gary Bauer, presidente da Campanha para Famílias Trabalhadoras [Campaign for Working Families].
– Líderes evengélicos apontam necessidade de prevenir contra aparelhamento da Suprema Corte por Hillary e implementação de políticas de esquerda. Eles não querem o STF brasileiro nos EUA.
– Pamela Moore: “Hillary ‘chocada’ com Trump falando de sexo esquece o que ela disse neste vídeo de 1998″. No vídeo, a mentirosa Hillary defende Bill Clinton, dizendo que “não será provado como verdadeiro” que ele transou com a estagiária Mônica Lewandowski na Casa Branca e tentou acobertar o ato mentindo a respeito. Sim: foi provado.
– Robert De Niro chamou Trump de “cachorro”, “estúpido”, “idiota” e disse querem socá-lo por declarações em gravação, mas dizia que Bill Clinton transar com estagiária na Casa Branca e mentir era nada de mais.
– Relembro o que disse o ator esquerdista Robert De Niro, incurável militante pró-Clinton, quando o escândalo era uma ação de Bill, não (só) palavras:
De Niro
– Manual da esquerda sobre escândalos: do seu lado, “nada de mais, voltemos aos assuntos importantes”; do outro, “absurdo! tem de renunciar!”.
– A propósito: “Vamos educar aqueles que eram muito jovens para lembrar”. Bill Clinton teve seu impeachment aprovado pela Câmara dos Representantes sob duas acusações, uma de perjúrio e uma de obstrução da justiça, em 19 de dezembro de 1998 (como mostra o jornal); mas acabou absolvido pelo Senado.
Bill Clinton impeachment
– O ator Jon Voight, pai de Angelina Jolie, detonou Robert De Niro com as seguintes tuitadas que traduzo abaixo em texto corrido:
“Estou tão envergonhado da retórica do meu colega ator Bobby De Niro contra Donald Trump. Que palavras chulas ele usou contra um candidato presidencial que tem trabalhado mais do que qualquer outro homem que eu conheço no último ano e meio para mandar uma boa mensagem para o povo americano. Eu não sei de muitos homens que não tenham expressado algum tipo semelhante de termos sexuais em relação às mulheres, especialmente em seus anos mais jovens. As palavras de Donald Trump não foram tão prejudiciais quanto a retórica feia de Robert De Niro. As palavras de Trump não feriram ninguém. Você pode imaginar se algum republicano dissesse palavras contra Hillary ou Obama como as que De Niro usou? Todo o inferno viria abaixo. Estou convocando todos os apoiadores de Trump para expressar sua indignação e raiva contra De Niro e todos os vira-casacas republicanos. Deixem Donald Trump saber que vocês estão por inteiro na retaguarda dele, e que Deus possa dar-lhe a força para seguir sua vocação.”
– Kathy Shelton, vítima aos 12 anos de estuprador defendido por Hillary, publicou as seguintes tuitadas que também traduzo abaixo em texto corrido:
“Tomar conhecimento das outras mulheres de quem Hillary Clinton abusou me deixa triste, mas também me faz perceber que eu não fui a única. Por favor parem esta mulher! Eu não me importo se Trump disse coisas grosseiras. Eu me importo que Hillary Clinton mentiu, aterrorizou e zombou de mim, defendendo o meu estuprador. Hillary Clinton, uma defensora de mulheres e crianças? Nem perto disso… Ela me aterrorizou durante o meu caso de estupro e depois riu sobre isso. Fatos. Se eu tivesse justiça contra o meu estuprador, talvez eu poderia ter me curado. Mas Hillary Clinton garantiu que eu fosse derrotada na Justiça, e então riu disso. Hillary Clinton é uma mentirosa de coração frio. As mentiras que ela disse sobre mim, vítima de estupro aos 12 anos de idade, traumatizaram-me quase tanto quanto o próprio estupro.”
– Vídeo “Hillary Clinton: a ‘feminista’ que defende estupradores”, de Paul Joseph Watson, legendado em português pelos Tradutores de Direita, resume o caso de Kathy Shelton:
– Áudio mostra Hillary, que foi advogada do estuprador de Kathy Shelton, rindo do fato de que ele enganou o detector de mentiras: “ele passou no teste do polígrafo, o que destruiu para sempre minha fé nos polígrafos, hahaha”.
– Mídia esquerdista finge que questão é ser advogada de estuprador, o que seria apenas trabalho profissional. Mas ponto é Hillary saber que ele enganou o polígrafo e ainda rir do episódio, sem o menor respeito pelo sofrimento da vítima.
– Trump, disposto a reequilibrar o jogo, dá coletiva antes do debate ao lado de quatro mulheres:
trump coletiva
Da esquerda para a direita na foto acima (e convidadas para a plateia do debate):
1) Kathleen Willey, que diz que Bill a agarrou.
2) Juanita Broaddrick, que acusa Bill Clinton de tê-la estuprado;
3) Kathy Shelton, que aos 12 anos foi estuprada por um homem por quem Hillary advogou;
4) Paula Jones, que acusou Bill de expor suas partes íntimas para ela.
– Trump tem apoio de alegadas vítimas de Bill Clinton e da intimidação e do escárnio de Hillary para rebater demonização por suas declarações.
– Melhor momento da breve coletiva foi quando repórter insistiu: “Sr. Trump, você tocou em mulheres sem o consentimento delas?” Paula Jones interveio: “Por que você não vai perguntar isso a Bill Clinton?” Assista:
– Matérias de portais brasileiros sobre a coletiva pré-debate de Trump omitiram a reação de Paula Jones. Típico.
– O ator James Woods – um dos poucos que, como Jon Voight, não se rendeu ao esquerdismo de Hollywood – compartilha no Twitter outro vídeo que resume o caso de Kathy Shelton e assim o apresenta: “Senhoras e senhores, Hillary Clinton…”
– Matéria da Fox News também mostra a risada de Hillary sobre a capacidade do estuprador de passar pelo detector de mentiras:
– Hillary tuitou em 22 de novembro de 2015: “Toda sobrevivente de violência sexual merece ser ouvida, acreditada e apoiada.” Donald Trump Jr., filho de Trump, complementa agora, apontando hipocrisia: “A não ser que elas fiquem no caminho da sua carreira política, é claro!”
Filho Trump x Hillary sobre vitimas de estupro
– É mesmo curioso como a esquerda, para levantar a bandeira feminista ou defender a urgência do procedimento abortivo em hospitais públicos, toma como verdade absoluta que prescinde de investigações o depoimento de qualquer alegada vítima de estupro, uma vez que quanto maior o aparente número de casos, melhor para a causa político-ideológica. Exceto, claro, quando o suposto estuprador apontado pela vítima é um famigerado esquerdista como Bill Clinton.
– Hillary aponta linguagem vulgar de Trump dez anos atrás, mas partiu para o assassinato de reputação das alegadas vítimas de Bill Clinton, apontando na época suas “erupções de periguete” (bimbo eruptions).
– Antes do debate, New York Magazine já começou prevenção contra danos: “Mesmo que Hillary tenha uma noite ruim, provavelmente não vai abalá-la muito mais”.
III. O debate
– Começa o debate entre Trump e Hillary com moderadores Anderson Cooper, da CNN, e Martha Raddatz, da ABC, ambos da mídia pró-Hillary.
– Anderson Cooper já trata de interromper e pressionar Trump sobre gravação e depois abriu para Hillary comentar a respeito. Debate “justo”.
– Trump pediu desculpa pelas palavras na gravação, negou ter avançado sobre qualquer mulher sem consentimento e Hillary distinguiu moralmente Trump até dos demais republicanos – os quais disse respeitar – afetando toda a sua indignação.
– A moderadora Martha Raddatz também interrompe Trump, que questionou se Hillary podia falar o que quisesse e ele, não. Debate “justo”.
– Moderadores obviamente começaram pelo escândalo de Trump. O início do debate tende a ser o momento de maior atenção dos espectadores.
– Trump lembra que Hillary apagou 33 mil e-mails para não ser indiciada pelo FBI. Hillary, como Freixo, manda eleitores acessarem seu website.
– A propósito: Hillary usou servidor privado de e-mail quando secretária de Estado não por “erro”, mas por ato intencional deliberado para tirar preventivamente sua comunicação do alvo dos órgãos de controle.
– Trump: “Se eu vencer, vou instruir o procurador-geral para designar um procurador especial para analisar a sua situação porque houve tantas mentiras, tanta coisa oculta.”
– Relembro: maioria dos americanos (56%, de acordo com pesquisa de ABC News/Washington Post) desaprovou decisão do FBI de não indiciar Hillary. Fala de Trump será recebida com horror pela imprensa, não pelo povão.
– Trump detona Hillary após ela celebrar o fato de alguém com o temperamento dele não ser responsável pela lei no país: “Porque você estaria na cadeia.” Aplausos. Grande momento.
* Detonada de Trump mereceu versões “zueras”:
[* Esta foi a melhor tirada de Trump no debate; e a mídia, patética, transformou a reação em “ameaça”.]
– Trump ironiza alegação de Hillary de que não sabia significado da letra “C”, que indicava informações secretas em e-mails. Lulismo.
– Anderson Cooper, mais uma vez, interrompe Trump quando ele está informando o povo do escândalo de e-mails que CNN minimiza.
– Esse debate “é 1 contra 3″, diz Trump ao moderador Anderson Cooper, da CNN, resumindo o óbvio. Mais um grande momento.
– Trump lamenta que terroristas não tenham sido denunciados em San Bernardino por medo de vizinhos de soarem politicamente incorretos.
– Trump diz que politicamente correto não pode impedir combate ao terror e critica Hillary por se recusar a falar em terror islâmico.
– Trump indaga moderadora Martha Raddatz: “Por que você me interrompe toda hora, e não faz o mesmo com ela?” Porque esquerda é assim.
– Moderadora tenta legitimar Hillary sobre suposta posição de Trump em relação à Guerra do Iraque e interrompe Trump de novo, mas ele se impõe e consegue comentar o tema. É o 1 contra 3.
– Hillary Clinton, que mentiu sobre e-mails e sobre ataque terrorista em Bengasi, exige transparência… Como não lembrar de Dilma Rousseff?
– Relembro as mentiras de Hillary desmascaradas pelo diretor do FBI, James Comey:
– Trump: “Ela mentiu, agora está colocando a culpa no grande Abraham Lincoln.” A culpa é dela, ela coloca em quem quiser.
– Trump diz que Lincoln não mentia: “Esta é a grande diferença entre ele e você”.
– Trump: “Eu não conheço Putin. Acho que seria ótimo se nos déssemos bem com a Rússia para combatermos juntos o Estado Islâmico.”
– Trump diz que Hillary aumentará impostos. Como toda esquerdista, claro. Mais demagogia, mais Estado, mais impostos, mais corrupção.
– Trump cita George Soros, megainvestidor bilionário e pró-Hillary que financia entidades de esquerda no mundo, inclusive no Brasil.
– Momento cômico do debate: moderadora pró-Hillary lendo premissa de pergunta sobre criança da Síria e Hillary balançando “sim” com a cabeça. Parceria.
– Kathy Shelton: “Hillary, se você quer tanto ajudar as crianças… Por que você não me ajudou quando eu tinha 12 anos, e deixou meu estuprador sair impune?”
– Trump: “Ela fala duro contra a Rússia, mas nosso programa nuclear ficou para trás e o deles disparou.” Hillary é só retórica.
– Moderadora está debatendo contra Trump. É hilário, senhoras e senhores. Não há qualquer constrangimento. Veja:
– Trump comenta que Hillary fala sem interrupções, enquanto ele é interrompido o tempo todo. Continue comentando, Trump.
– Cooper fez uma(!) perguntinha a Hillary: “Como você quer unir o país chamando milhões de americanos de deploráveis (e outros rótulos)?”
– Trump: “Ela chama as nossas pessoas de deploráveis e irredimíveis. Serei um presidente para TODAS as nossas pessoas.” Boa. É assim que se rebate a demonização do eleitorado.
– Hillary quer que Trump se desculpe por mentiras que a mídia conta. A de zombar da deficiência de um repórter, refutei no vídeo abaixo:
– Porta-voz de Hillary manda “vá se fod**” para Trump por dizer que capitão Kahn – muçulmano do Exército americano morto no Iraque em 2004 – estaria vivo se ele fosse presidente. Incomodou, hein.
porta voz hillary xinga
– Trump educa moderadores sobre importância do uso do Twitter, mesmo de madrugada, e lamenta que Hillary aparentemente não estivesse acordada nas 600 vezes em que o embaixador americano Christopher Stevens, morto em ataque terrorista em Bengasi quando Hillary era secretária de Estado, pediu reforço de segurança e socorro.
– Laura Ingraham, âncora da Fox, comenta o bom desempenho: “Todos os republicanos que se afastaram de Trump parecem muito, muito estúpidos agora.”
– Trump: Hillary “usou o poder do cargo para fazer um monte de dinheiro… Por que você não está colocando dinheiro em sua própria campanha?”
– Moderadora salvou Hillary de ter de responder por que não financia a si própria. Tentam fazer Trump de bebê, mas é ela quem precisa de babá.
– Trump: “Eu pretendo nomear juízes [para a Suprema Corte] exatamente nos moldes de Scalia”, morto em fevereiro. Bem melhor que os “Lewandowskis” de Hillary. (Relembre aqui no blog: “Os avessos de Barroso: Ruy Barbosa e Antonin Scalia“.)
– Hillary volta a defender taxação progressiva para os mais ricos. Lindbergh se enche de orgulho.
IV. Pós-debate
– Acharam que Trump estaria acabado neste debate após gravação, mas ele se impôs contra 3 debatedores e expôs escândalos de Hillary. Vitória.
– Ah, sim: vocês agora vão ver aquelas pesquisas de maioria democrata, esquerdista, dando vitória a Hillary, mas é só show da imprensa.
– Mike Pence, vice de Trump: “Congratulações ao meu companheiro de chapa Donald Trump pela grande vitória no debate! Orgulho de estar ao seu lado enquanto fazemos a América grande de novo.”
– Jornalistas da mídia esquerdista dos EUA devem estar assim agora: “Não o derrubamos ainda. O que teremos de inventar até o próximo?
– Frank Luntz, analista de pesquisas, informa que, só na primeira metade do debate, moderadores interromperam Trump 14 vezes e Hillary, apenas duas. Debate “justo”.
– Frank Luntz revela posição do grupo de eleitores que lhe serviu de amostra:
“Em quem você está pretendendo votar?
Antes do debate:
• Hillary: 8
• Trump: 9
Depois do debate
• Hillary: 4
• Trump: 18″
– Frank Luntz: “Posso ter cometido um erro ao dar Trump como vencido. Depois de falar com os eleitores nesta noite, ele está de volta nesta corrida.”
– Jornalista da CNN (conhecida como “Clinton News Network”) é flagrada passando “cola” para eleitora responder questão sobre debate. Veja o modus operandi da emissora traduzida pela imprensa brasileira:
– Anderson Cooper também foi flagrado faltando com a verdade na tentativa de acobertar Hillary sobre episódio da defesa do estuprador que outro âncora da própria CNN, ao contrário do que ele disse, incrivelmente chegou a noticiar antes que a emissora esquecesse o caso:
– Como antecipei, CNN dá novamente vitória a Hillary no debate (por 57% a 34%) em suposta pesquisa – sem revelar detalhes da amostra, de maioria democrata. Diz apenas que 58% já pretendiam votar em Hillary antes do debate, o que não quer dizer que os outros 48% são republicanos, porque há também os independentes. Não é notícia. É propaganda, como sempre traduzida sem filtro no Brasil.
– Que Hillary possa ter ampliado vantagem na corrida eleitoral em função da gravação de Trump, é naturalmente possível; não que tenha vencido de fato o segundo debate, nem que fatura esteja liquidada.
– Toda marionete da CNN que diz “ai, Felipe, mas você defende Trump?” (e “defender” nem se aplica ao caso) devia antes refletir: “eu conheço Hillary?”
– Não se pode entender qualquer aplicação do princípio do mal menor sem desejo de conhecer quais males estão em jogo em cada opção disponível.
– Não levo a mal quem dispara rótulos achando ter formado um argumento. Às vezes, como agora, até agradeço por vir exemplificar o que escrevi.
– Resumo perfeito da cobertura da imprensa:
charge escandalos hillary x trump
Felipe Moura Brasil

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